António Félix da Costa revelou que teve contactos para ir correr na Toro Rosso. Numa entrevista à Autosport portuguesa, o piloto de Cascais afirmou que no final do ano passado teve contactos com a Red Bull no sentido de correr no final do ano passado no lugar que acabou por ser ocupado por Brendon Hartley, que acabou por vir da Porsche e que tinha assinado para correr na IndyCar, pela Ganassi, antes de trocar pela categoria máxima do automobilismo.
“No ano passado houve contactos na altura da entrada do Hartley na Toro Rosso, mas o Hartley tinha mais apoios e aí decidi mesmo fechar a porta à Formula 1, embora ainda tenha contrato com a Toro Rosso", contou o piloto português, que agora corre pela BMW na Endurance e pela Andretti na Formula E.
Sobre isso, o piloto de Cascais lembrou acerca da maneira como todos os pilotos chegam à categoria máxima do automobilismo, onde o dinheiro importa mais que o talento, e foi por isso que decidiu encerrar esse capítulo.
"Não faz sentido, por exemplo, pagar para jogar no Real Madrid. Se és bom no que fazes tens de ser pago e não o contrário. Por isso desde essa altura a Formula 1 é um capítulo encerrado para mim, sou um fã que vê corridas. A Red Bull era a minha última esperança onde contava mais o talento que o dinheiro. E agora nem aí e por isso a esperança acabou mesmo", disse.
"Vai haver sempre lugar para os melhores, como o Magnussen e o Vandoorne que foram levados pela McLaren assim como os jovens que referi. Mas há pilotos muito bons que não chegam a ter uma oportunidade porque surgem outros que não são maus, mas que não têm a qualidade para estar na categoria máxima do automobilismo. Agora considero-me um sortudo, trabalho para uma marca conhecida nos quatro cantos do mundo, tratam-me bem, tenho uma boa carreira aos 26 anos e tenho uma carreira longa pela frente por isso não me posso queixar”, concluiu.
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