Stirling Moss dando o sinal de vitória pelo seu triunfo no circuito da Boavista. Há precisamente 60 anos, o britânico vencia o primeiro Grande Prémio de Portugal de Formula 1. Guiava um Vanwall e bateu o Ferrari de Mike Hawthorn.
Hoje, fiquei agradavelmente surpreendido que o jornal "A Bola" - que se dedica maioritáriamente ao futebol - ter dado três páginas ao GP de Portugal, aos pilotos da altura e à temporada de 1958. Que, quem segue por aqui as suas peripécias, sabe que tem sido fatídica, com as mortes de Luigi Musso e Peter Collins, e a retirada de Juan Manuel Fangio.
A matéria de hoje foi bem interessante. Falou de Maria Teresa de Fillipis, a primeira mulher-piloto na Formula 1, de Stuart Lewis-Evans, cuja morte em Marrocos fez com que a Vanwall desaparecesse, e também falou de um incidente que, a ter acontecido, poderia ter dado o título mundial a Stirling Moss.
Na parte final da corrida, Hawthorn sofreu um despiste e saiu por uma escapatória. Os comissários queriam empurrá-lo dali, mas Moss avisou-os que caso tocassem no seu carro, ele seria declassificado, e teria de ser ele a fazer isso pelos seus próprios meios. Hawthorn conseguiu colocar o carro na pista e acabou em segundo, atrás do vencedor. E apesar de ter perdido pontos para o seu rival, foi o resultado da última corrida, onde foi exatamente igual a da Boavista, com Moss em primeiro e Hawthorn em segundo, que deu o título ao piloto da Ferrari.
Claro, boa parte da história é conhecida: Hawthorn morreu em janeiro do ano seguinte, com um acidente na Grã-Bretanha, a bordo do seu Jaguar, mas falava-se desde há um tempo que os seus rins já falhavam, e tinha ele apenas 29 anos. E também se falou do final de Moss, em 1962 quando se despistou com o seu Lotus 24 e ficou em convalescença durante seis meses. E desse dia, as únicas coisas que se lembra tinham sido a bela sul-africana da noite anterior e ter tocado com o pneu do seu carro de passeio no muro...
No final, é uma visão rara para assinalar um momento na nosa história automobilistica: a primeira vez que tivemos um Grande Prémio de Formula 1. Depois iriam ter até 1960, antes de uma longa ausência de 24 anos...
Na parte final da corrida, Hawthorn sofreu um despiste e saiu por uma escapatória. Os comissários queriam empurrá-lo dali, mas Moss avisou-os que caso tocassem no seu carro, ele seria declassificado, e teria de ser ele a fazer isso pelos seus próprios meios. Hawthorn conseguiu colocar o carro na pista e acabou em segundo, atrás do vencedor. E apesar de ter perdido pontos para o seu rival, foi o resultado da última corrida, onde foi exatamente igual a da Boavista, com Moss em primeiro e Hawthorn em segundo, que deu o título ao piloto da Ferrari.
Claro, boa parte da história é conhecida: Hawthorn morreu em janeiro do ano seguinte, com um acidente na Grã-Bretanha, a bordo do seu Jaguar, mas falava-se desde há um tempo que os seus rins já falhavam, e tinha ele apenas 29 anos. E também se falou do final de Moss, em 1962 quando se despistou com o seu Lotus 24 e ficou em convalescença durante seis meses. E desse dia, as únicas coisas que se lembra tinham sido a bela sul-africana da noite anterior e ter tocado com o pneu do seu carro de passeio no muro...
No final, é uma visão rara para assinalar um momento na nosa história automobilistica: a primeira vez que tivemos um Grande Prémio de Formula 1. Depois iriam ter até 1960, antes de uma longa ausência de 24 anos...
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