O transplante de pulmão do qual Niki Lauda foi ontem submetido em Viena não tem a ver com o seu acidente de há 42 anos, segundo contou Walter Klepetko, cirurgião cardio-toraxico do Hospital Geral da capital austríaca.
"Tudo está a correr muito bem e estamos muito satisfeitos [com sua recuperação até agora]", disse Klepetko ao canal de televisão ORF. O médico acrescentou que tudo isto não teve a ver com o seu acidente durante o GP da Alemanha de 1976. "Podemos dizer definitivamente que a necessidade de transplante de pulmão não é uma consequência tardia do acidente", concluiu.
Os médicos afirmam que Lauda poderá ficar cerca de quatro semanas internado, dependendo da evolução do seu estado de saúde para um homem de 69 anos.
Entretanto, Toto Wolff emitiu esta sexta-feira um comunicado oficial desejando as melhoras a Lauda, que é o diretor não-executivo da Mercedes F1 e accionista parcial.
"Embora deveríamos aproveitar o início de nossas férias de verão, nenhum de nós na Mercedes poderá estar muito feliz. Os nossos pensamentos estão com Niki, Birgit e a família Lauda".
"O mundo conhece Niki como uma lenda da Formula 1 com incrível poder de resiliência. Para todos nós na Mercedes ele é nosso presidente, mentor e amigo. Sentimos a sua falta em Hockenheim e na Hungria, e mal podemos esperar para tê-lo de volta connosco".
"A recuperação que ele enfrenta não é uma corrida. Mas tenho certeza de que ele logo estará dizendo a todos os enfermeiros e médicos que ele está farto de [estar no] hospital. Desejamos a ele uma recuperação segura e rápida - nessa ordem - e enviemos toda a nossa energia positiva para ele e sua família. Sentimos a sua falta, amigo", concluiu o comunicado.
Lauda, piloto entre 1971 e 79, e de 1982 a 85, em equipas como March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren, fez 171 Grandes Prémios, vencendo 25, fazendo 24 pole-positions e 24 voltas mais rápidas. Para além disso, fundou duas companhias aéreas, a Lauda Air e a Fly Niki e foi comentador televisivo em canais de TV austríacos e alemães.
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