Hoje em dia, a Formula 1 é o pináculo do automobilismo. Não só para pilotos, como também para outros membros do staff: mecânicos, engenheiros e projetistas. É uma profissão no qual se ganha bem, embora nada parecido com o salário milionário que os pilotos levam para casa todos os anos. Contudo, isso poderá mudar nos próximos anos, se os planos da FIA foram para adiante.
Esta semana andei a ler um artigo no site pitpass.com, onde se fala do "budget cap", ou seja, o limite orçamental das equipas de Formula 1 que Jean Todt quer implementar no futuro próximo, e do qual tenta convencer a Liberty Media e as equipas a fazer isso, para o seu próprio bem, digamos assim. Ali fala-se de um artigo do Daily Mail - sim, a fonte é péssima - dizendo que os salários aumentaram em 28,5 por cento nos última década. Mas Todt quer um limite de 150 milhões de libras para que as equipas gastem durante a temporada. Nesta altura, os gastos - pelo menos entre as equipas de topo - andam quase pelo dobro. A Mercedes gastou quase 275 milhões de libras para ser campeã, por exemplo.
Apesar da discussão ser muito de bastidores e não tanto de imprensa, as equipas começam a consciencializar de que os cortes poderão ser uma realidade. Primeiro, porque a Formula 1 está a dar prejuízo, as equipas tem cada vez mais dificuldades de arranjar patrocinadores - apesar de, recentemente, a Liberty Media ter assinado um acordo de cem milhões de libras para poder abrir a competição às casas de apostas - e a FIA está desta vez determinada em levar a dela avante.
Segundo conta um porta-voz da FIA, "a introdução será faseada para permitir [os devidos] ajustes, e uma melhor distribuição de receita indo de mãos dadas com o limite de custos, as equipas mais pequenas poderão expandir suas organizações, redistribuindo a sua mão-de-obra".
E há equipas que começam a apoiar a ideia. Um porta-voz da McLaren disse ao PitPass que está a favor da ideia.
Toda a gente sabe que os cortes, a acontecer, poderão significar o despedimento de trabalhadores. Mecânicos e engenheiros disponíveis. Mas o mundo do automobilismo é enorme e poderão ser rapidamente absorvidos. GT's, Turismos e Endurance serão certamente as competições a ter em conta, graças aos seus campeonatos, mas a competição que atrairá mais atenções será certamente, a Formula E. A razão? Para além de ser um campeonato em expansão e que está a trazer cada vez mais equipas de fábrica, os custos estão controlados - não gastam mais do que 20 milhões de libras - e muita da tecnologia está a ser testada para os futuros carros de estrada, apesar dos muitos controlos e limitações. E ainda existe outras categorias como a RoboRace, de carros totalmente automáticos, do qual se precisarão de muitos engenheiros automobilisticos.
Apesar da discussão ser muito de bastidores e não tanto de imprensa, as equipas começam a consciencializar de que os cortes poderão ser uma realidade. Primeiro, porque a Formula 1 está a dar prejuízo, as equipas tem cada vez mais dificuldades de arranjar patrocinadores - apesar de, recentemente, a Liberty Media ter assinado um acordo de cem milhões de libras para poder abrir a competição às casas de apostas - e a FIA está desta vez determinada em levar a dela avante.
Segundo conta um porta-voz da FIA, "a introdução será faseada para permitir [os devidos] ajustes, e uma melhor distribuição de receita indo de mãos dadas com o limite de custos, as equipas mais pequenas poderão expandir suas organizações, redistribuindo a sua mão-de-obra".
E há equipas que começam a apoiar a ideia. Um porta-voz da McLaren disse ao PitPass que está a favor da ideia.
"A McLaren Racing não só apóia o limite orçamental proposto, mas acreditamos que deve ser introduzido o mais rápidamente possível para a saúde a longo prazo da Fórmula 1", começou por dizer. "Estamos confiantes de que poderemos administrar nossos recursos existentes dentro do orçamento final proposto", acrescentou.
"A McLaren é uma organização diversificada com um negócio de rápido crescimento da Applied Technologies e uma empresa de sucesso" concluiu.
Toda a gente sabe que os cortes, a acontecer, poderão significar o despedimento de trabalhadores. Mecânicos e engenheiros disponíveis. Mas o mundo do automobilismo é enorme e poderão ser rapidamente absorvidos. GT's, Turismos e Endurance serão certamente as competições a ter em conta, graças aos seus campeonatos, mas a competição que atrairá mais atenções será certamente, a Formula E. A razão? Para além de ser um campeonato em expansão e que está a trazer cada vez mais equipas de fábrica, os custos estão controlados - não gastam mais do que 20 milhões de libras - e muita da tecnologia está a ser testada para os futuros carros de estrada, apesar dos muitos controlos e limitações. E ainda existe outras categorias como a RoboRace, de carros totalmente automáticos, do qual se precisarão de muitos engenheiros automobilisticos.
Em suma, o futuro está a apresentar muitas mudanças e muitas alternativas do que existiam há cerca de uma década. As pessoas estão a ter a consciência de que tem de haver limites, se quiserem pensar a longo prazo, num futuro a uma ou duas gerações, não só para amanhã. E claro, trabalhar na Formula 1 pode ser o topo, mas há vida no automobilismo para além dela.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...