As comemorações este sábado em Lagos, após a vitória de Armindo Araújo no Rali do Algarve e que lhe deu um inédito quinto título nacional. Nesta foto do José Manuel Costa, mostra a história deste campeonato é uma mistura de regresso, acidentes e competição.
Em 2012, Armindo Araújo saiu do WRC pela porta mais pequena, depois de ter andado de Mini pela Motorsport Itália. Depois disso, o piloto de Santo Tirso decidiu pendurar o capacete por cinco anos, dedicando-se à familia e aos negócios.
Contudo, no final de 2017, a Hyundai começou a perguntar se não queria regressar à atividade. Agora com 40 anos, Armindo achou que era boa altura para regressar, pelo menos aos ralis nacionais, a bordo de um Hyundai i20 R5.
A equipa era muito boa: tinha Carlos Vieira, o campeão de 2017, a seu lado, e a dupla de pilotos parecia ser imbatível, num campeonato com outros bons pilotos e com muita qualidade em termos de máquinas. Sabia-se que ele poderia lutar por um título que tinha alcançado pela última vez em 2004, mas com pilotos como Vieira e José Pedro Fontes, iria ser complicado.
Mas ele, depois de uma adaptação inicial, era como se nunca tivesse ido embora. Venceu dois ralis, um deles o rali de Portugal - foi o melhor nacional - mas o momento decisivo foi no inicio de junho, quando Carlos Vieira se despistou em embateu contra uma árvore no rali do Vidreiro, ficando gravemente ferido. Ali, Armindo venceu e conseguiu uma vantagem que se tornou decisiva quando os seus adversários mais diretos começaram a ganhar terreno, como José Pedro Fontes, com o seu novo carro, o Citroen C3 R5, e Ricardo Teodósio, adaptado ao Skoda Fabia R5.
Aqui no Algarve, parecia que ficava para trás com a concorrência, mas devagar se vai ao longe. E foi o que aconteceu: Fontes atrasou-se, primeiro com um furo, depois com um pião, e depois, quando o motor de Teodósio explodiu, pareceu que andar devagar... compensou. E para além do campeonato, mais uma vitória do Nacional de Ralis e um inédito quinto título nacional.
Em principio, Armindo poderá voltar ao Nacional de ralis para 2019, provavelmente com o regresso do Carlos Vieira, por exemplo. Poderá ser mais um campeonato de qualidade, é o que desejam todos os amantes dos ralis.
Em 2012, Armindo Araújo saiu do WRC pela porta mais pequena, depois de ter andado de Mini pela Motorsport Itália. Depois disso, o piloto de Santo Tirso decidiu pendurar o capacete por cinco anos, dedicando-se à familia e aos negócios.
Contudo, no final de 2017, a Hyundai começou a perguntar se não queria regressar à atividade. Agora com 40 anos, Armindo achou que era boa altura para regressar, pelo menos aos ralis nacionais, a bordo de um Hyundai i20 R5.
A equipa era muito boa: tinha Carlos Vieira, o campeão de 2017, a seu lado, e a dupla de pilotos parecia ser imbatível, num campeonato com outros bons pilotos e com muita qualidade em termos de máquinas. Sabia-se que ele poderia lutar por um título que tinha alcançado pela última vez em 2004, mas com pilotos como Vieira e José Pedro Fontes, iria ser complicado.
Mas ele, depois de uma adaptação inicial, era como se nunca tivesse ido embora. Venceu dois ralis, um deles o rali de Portugal - foi o melhor nacional - mas o momento decisivo foi no inicio de junho, quando Carlos Vieira se despistou em embateu contra uma árvore no rali do Vidreiro, ficando gravemente ferido. Ali, Armindo venceu e conseguiu uma vantagem que se tornou decisiva quando os seus adversários mais diretos começaram a ganhar terreno, como José Pedro Fontes, com o seu novo carro, o Citroen C3 R5, e Ricardo Teodósio, adaptado ao Skoda Fabia R5.
Aqui no Algarve, parecia que ficava para trás com a concorrência, mas devagar se vai ao longe. E foi o que aconteceu: Fontes atrasou-se, primeiro com um furo, depois com um pião, e depois, quando o motor de Teodósio explodiu, pareceu que andar devagar... compensou. E para além do campeonato, mais uma vitória do Nacional de Ralis e um inédito quinto título nacional.
Em principio, Armindo poderá voltar ao Nacional de ralis para 2019, provavelmente com o regresso do Carlos Vieira, por exemplo. Poderá ser mais um campeonato de qualidade, é o que desejam todos os amantes dos ralis.
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