A última corrida do ano é sempre mais para o espectáculo do que algo que signifique algo para os fãs do automobilismo. Talvez a próxima geração possa pegar neste lugar e fazer dele o local dos seus sonhos, como esta geração faz das corridas europeias os seus lugares de sonho, mas para mim, devido ao novo dos prédios e o espectáculo que é dado, mais faz lembrar uma Las Vegas árabe, sem coristas mas com "hijabs", e com o Golfo Pérsico como pano de fundo. E vá lá, esta corrida não acontece no Dubai...
Com tudo mais do que decidido, era altura de cumprir o calendário e festejar mais uma temporada. Os que se vão embora fizeram capacetes comemorativos da sua presença na Formula 1, enquanto se falavam dos que estavam a chegar, principalmente o regresso de Robert Kubica, mostrando que a persistência e o bom trabalho têm a sua recompensa. E para outros como Fernando Alonso, os tributos que se faziam a ele era também a homenagem a alguém que em certas alturas foi o melhor da sua geração, e que por muito bom que seja, mesmo com maus carros, não há milagres.
E por causa disso, preferiu ser um piloto completo a ficar no canto da Formula 1. E é isso que os livros de história do automobilismo irão assinalar, quando no ano que vêm o virmos nas 500 Milhas de Indianápolis e nas 24 Horas de Le Mans, por exemplo.
Com o lusco-fusco a entrar em cena - é esse o único atrativo deste Grande Prémio - a grande discussão era saber até que ponto os supermoles e os ultramoles eram capazes de afetar as performances dos pilotos nesta qualificação.
A primeira parte foi calma, sem incidentes de maior. Os Ferrari foram os primeiros a marcar tempos decentes, ficando na frente dos Mercedes e dos Red Bull, com Charles Leclerc no "top ten", a par de Nico Hulkenberg e Carlos Sainz Jr. A certa altura, Esteban Ocon, que estava a fazer a sua ultima corrida na Formula 1 - não tem lugar como titular em 2019 - tinha o quarto melhor tempo, ficando confortavelmente na Q2.
Infelizmente, quem não tinha essa sorte eram os Toro Rosso, os Williams de Serguei Sirotkin e Lance Stroll - a fazerem as últimas corridas na equipa de Grove - e o McLaren de Stoffel Vandoorne, que também vai sair da Formula 1 para correr na Formula E, ao serviço da HWA. E Fernando Alonso recebia uma espécie de "time extension"...
Na Q2, a escolha da Mercedes foi de ultramacios, e com eles, bateu o recorde da pista com 1.35,693. Vetrtel tentou responder, mas um erro na curva 20 faz perder tempo. Verstappen tinha mais com que fazer, pois os pneus que tinha calçado não haviam chegado à temperatura ideal e estava em perigo de não passar à Q3. E com os hipermacios, Charles Leclerc fazia uma super-volta e tinha garantida a passagem para a última parte da qualificação. Depois, Verstappen pegou nos hipermacios e também conseguiu uma volta suficientemente boa para ficar de fora da eliminação.
Quem não teve essa sorte foram Fernando Alonso, Sergio Perez, Marcus Ericsson, Carlos Sainz Jr e Kevin Magnussen, que ficaram de fora. De uma certa forma, os esperados, porque quem foi para a Q3 foram os do costume: Mercedes, Ferrari, Red Bull, mais os Sauber, o Renault de Nico Hulkenberg e o Force India de Esteban Ocon.
Infelizmente, quem não tinha essa sorte eram os Toro Rosso, os Williams de Serguei Sirotkin e Lance Stroll - a fazerem as últimas corridas na equipa de Grove - e o McLaren de Stoffel Vandoorne, que também vai sair da Formula 1 para correr na Formula E, ao serviço da HWA. E Fernando Alonso recebia uma espécie de "time extension"...
Na Q2, a escolha da Mercedes foi de ultramacios, e com eles, bateu o recorde da pista com 1.35,693. Vetrtel tentou responder, mas um erro na curva 20 faz perder tempo. Verstappen tinha mais com que fazer, pois os pneus que tinha calçado não haviam chegado à temperatura ideal e estava em perigo de não passar à Q3. E com os hipermacios, Charles Leclerc fazia uma super-volta e tinha garantida a passagem para a última parte da qualificação. Depois, Verstappen pegou nos hipermacios e também conseguiu uma volta suficientemente boa para ficar de fora da eliminação.
Quem não teve essa sorte foram Fernando Alonso, Sergio Perez, Marcus Ericsson, Carlos Sainz Jr e Kevin Magnussen, que ficaram de fora. De uma certa forma, os esperados, porque quem foi para a Q3 foram os do costume: Mercedes, Ferrari, Red Bull, mais os Sauber, o Renault de Nico Hulkenberg e o Force India de Esteban Ocon.
A parte final da qualificação parecia adivinhar o domínio dos Mercedes. Carro bem equilibrado e com capacidade para manter os pneus a funcionar melhor e por mais tempo, Hamilton voou na sua primeira saída de pista para fazer 1.36,695, novo recorde da pista. Bottas ficou a seguir, mais 124 centésimos, antes de Vettel ser melhor, ficando a meros 57 centésimos. Os Red Bull também tentaram a sua sorte, mas Daniel Ricciardo foi quarto, na frente de Max Verstappen.
No final, foi o esperado. Os Flechas de Prata melhoraram, com Lewis a fazer 1.34,794 e a conseguir novo recorde, e com o segundo lugar de Valteri Bottas, monopolizaram a primeira fila da grelha. Sebastien Vettel fez o seu melhor, mas foi apenas terceiro, embora muito perto dos Mercedes, na frente do Red Bull de Max Verstappen. Era o final das qualificações, e de uma certa forma, as coisas ficaram um pouco hierarquizadas, a tendência desde a segunda parte desta temporada.
Agora, amanhã é dia de corrida. Caso não aconteça o inesperado, já saberemos quem é o vencedor. A não ser que Hamilton dê uma de magnânimo e ofereça a vitória a Valtteri Bottas...
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