A familia de Michael Schumacher lançou esta quarta-feira no seu site oficial uma entrevista feita em outubro de 2013, dois meses antes do seu acidente de ski nos Alpes Franceses. Nesse video, são feitas dez perguntas ao sete vezes campeão do mundo, onde se fala sobre os seus adversários, os seus títulos, os seus ídolos e se é possível chegar ao topo só por si mesmo.
Questionado sobre as emoções do seu primeiro campeonato mundial em 1994 com a Benetton e o primeiro de seus cinco títulos mundiais na Ferrari, na temporada de 2000, Schumacher admite que o campeonato ganho pela Scuderia nesse anos, depois de 21 anos de jejum foi “definitivamente muito mais emocional”.
"21 anos sem campeonatos para a Ferrari, quatro anos [de tentativas] sem consegui-lo e, finalmente, em 2000, em Suzuka, a vencer a corrida - uma prova excepcional - e ganhando o grande campeonato", afirmou.
Elogiando Mika Hakkinen por ter sido o seu maior adversário, afirmou que o seu ídolo de criança não era nenhum piloto de Formula 1, mas sim... um guarda-redes de futebol: Harald "Toni" Schumacher. "Foi o meu maior ídolo", afirmou, dizendo que por causa disso, se lançou no futebol de forma amadora.
Questionado ainda sobre se acredita que o sucesso na Formula 1 só pode ser alcançado utilizando o trabalho de equipa, talento individual ou aperfeiçoando as habilidades no karting, escolheu este último, explicando que “ele oferece muitas facilidades que você pode desenvolver, muitas habilidades que você pode desenvolver e lutando, roda com roda, essa é uma das grandes aprendizagens que recebes do karting.”
Para além disso, têm um lugar especial para Ross Brawn, que trabalhou com ele na Benetton e o trouxe para a Ferrari, e mais tarde na Mercedes, ocupando toda a sua carreira.
“Se você ver as várias equipas onde estive, as missões com a Benetton depois de quatro a cinco anos, construindo, ganhando o campeonato. O mesmo para a Ferrari. Tentamos o mesmo com a Mercedes em menor tempo e o que há em comum [em todas elas]? Ross Brawn. Pense nisso.", concluiu.
Atualmente com 49 anos - fará 50 a 3 de janeiro do ano que vêm - não há noticias sobre o seu estado de saúde desde 2015, embora se saiba que está em Gland, na Suíça, protegido pela família.
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