A BMW não entrará na categoria dos hipercarros, que entrará em vigor em 2021. Quem o diz é o seu diretor desportivo, Jens Marquandt, afirmando a falta de um modelo adequado a esta categoria no qual iria ser usado como base, e o pouco tempo que teriam para o desenvolver.
"No momento, não temos um hipercarro real em nosso portfólio, então não é algo que possamos realizar em alguns anos", disse Marquardt aos repórteres na passada sexta-feira, durante a avaliação anual da BMW, captado pelo sportscar365.com.
“Os regulamentos podem ser atraentes com os custos distribuídos em cinco anos. Mas todos sabem que quando você não tem um carro como esse no portfólio, é muito difícil e tem que gastar muito dinheiro para investir em um carro desse tipo, caso queira desenvolvê-lo. Os altos gastos no início são mais de duas vezes e meia superiores [ao habitual]. De momento, não é uma missão para nós", concluiu.
Isto surge depois de Zak Brown ter dito a mesma coisa em relação à McLaren, pelo menos na primeira temporada da competição, alegando os seus compromissos na Formula 1 e IndyCar.
A FIA e a ACO (Automobile Club de L'Ouest) estão neste momento a discutir os regulamentos da nova classe que deverá aparecer a partir da temporada de 2020-21, nomeadamente os hipercarros e os orçamentos para o seu desenvolvimento, que deverão ter um teto na ordem dos 20 milhões de euros. Pelo menos, é isso que algumas marcas pretendem. Por agora, Toyota e Aston Martin mostraram-se interessadas, bem como a Ferrari.
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