segunda-feira, 25 de março de 2019

A(s) image(ns) do dia



Este domingo, fez-se história por duas boas razões. A primeira sabia-se desde há um tempo, quando foi anunciado que a IndyCar iria para Austin, para o Circuito das Américas, que foi construído de propósito para receber a Formula 1, no GP dos Estaos Unidos. A segunda aconteceu este doingo quando Colton Herta, de 18 anos, se tornou no vencedor mais jovem de sempre na categoria, batendo um recorde com onze temporadas, pertencente a outro filho de piloto, Grahan Rahal.

É verdade: Colton é filho de Bryan Herta, que andou na CART no final do século passado e teve uma carreira em monolugares que durou até 2006, na InfyCar, e um pouco mais na Endurance americana. Venceu quatro corridas, mas ficou famoso pela manobra de 1996, em Laguna Seca, onde foi superado por Alex Zanardi, na última volta, na Corkscrew, para vencer a corrida.

Hertha depois montou a sua própria equipa, acolhendo pilotos como Dan Wheldon, que lhe deu uma vitória na última curva da última volta das 500 Milhas de Indianápolis, em 2011. Atualmente, está em aliança com Michael Andretti, onde acolheu Alex Rossi, que venceu as 500 Milhas em 2016, no seu ano de estreia.

No meio disto tudo, o seu filho Colton estava a crescer no "paddock" e aprendia a mecânica e a capacidade de condução de monolugares, como peixe na água. Nascido no ano 2000, subiu a escada do "Road to Indy", com uma passagem pelo meio na Europa, onde foi terceiro na EuroFormula, em 2016. Depois foi para a Indy Lights, senfo terceiro em 2017 e segundo em 2018. Talentoso e vitorioso, porém, nunca alcançou títulos.

Mas isso não impediu que a Harding Racing lhe desse um carro para ele na ronda final de 2018, aos 18 anos, em Sonoma, sendo apenas vigésimo. Mas começou bem em 2019, ao ser oitavo em St. Petersburg, a prova de abertura, antes de ter guiado de forma perfeita em Austin, aproveitando o azar de Will Power, que por causa de uma avaria numa bomba de combustível, se viu privado da vitória.

Agora, poderemos ver que ele foi bem ensinado e gosta do que faz. Esperava conseguir pódios neste seu ano de estreia, mas não esperava vencer corridas logo na sua terceira prova na categoria máxima do automobilismo americano. Ele, aliado com Rossi e o mexicano Patricio O'Ward, poderá ser uma nova onda de pilotos que poderão substituir a velha geração, já bem veterana, e dar à IndyCar um sangue novo bem necessário.

Agora resta uma dúvida: se Herta vencer cedo, haverá uma chance de ir experimentar a Formula 1?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...