A Volkswagen não tem grande história em termos de automobilismo, nem no campo de "bater recordes". Apenas no inicio desta década é que mudou a sua maneira de ser nesse campo, primeiro com o Polo R WRC, que venceu quatro títulos mundiais seguidos, e agora com o I.D. que de uma certa maneira aproveita os esforços do seu departamento de competição depois da retirada da marca alemã dos ralis, em 2016.
O carro já esteve no ano passado em Pikes Peak, onde destruiu o recorde da subida, e hoje, 2 de junho de 2019, estiveram no Nurburgring Nordschleife e bateram o recorde de volta num carro elétrico, fazendo 6.05,336, seis segundos mais veloz que o recorde de Stefan Bellof, feito 36 anos antes, em termos competitivos, durante os 1000 km de Nurburgring, a bordo de um Porsche 956.
É claro que o recorde está acima daquilo que já fez o Porsche 919 fez no ano passado, para ficar com os recordes todos dos circuitos míticos - Spa-Francochamps, por exemplo - mas o facto de este ser a segunda volta mais veloz de sempre no Inferno Verde, é algo excepcional. E Romain Dumas, que é conhecido por ser um dos mais ecléticos do pelotão atual - faz ralis, endurance e Dakar - entra na história do automobilismo graças a todos estes feitos.
E estes carros mostram que a velocidade é que conta. Não interessa muito com que sistema propulsor...
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