Tinha esta imagem desde o ano passado no arquivo do meu computador, e sempre a achei fantástica. Aliás, qualquer circuito de automóveis visto de cima é absolutamente fantástico. Contudo, quando na noite de segunda-feira a coloquei na página do Facebook deste blog, não imaginei o impacto que isto iria causar. Primeiro, na própria página, onde já teve mais de 130 reações e 22 comentários (and counting). E depois, quando o F1 Fanático, um site que admiro muito e do qual sou amigo do seu fundador a administrador, partilhou-o na sua conta do Twitter e tornou-se das mais partilhadas do ano, pelo menos tendo eu como base. No momento em que escrevo isto, já houve 69 "gostos", quando normalmente tenho menos de dez por cento desse número, em dias de corrida.
E todas estas reações foram unâmimes: foram entre o desagrado, a pena e a nostalgia de um circuito que era conhecido pelas suas longas retas no meio da floresta e que foi mutilado. É a nostalgia de um passado que não volta mais, e que para muitos dos que acompanham o automobilismo, era algo bom.
Esse, para mim, é um problema.
Toda a gente sabe que gosto do passado. Gosto de escrever sobre ele, especialmente daqueles que vivi na minha criança e adolescência. E sei perfeitamente que muitos falavam sobre como eram as coisas nos tempos do Nigel Mansell, Ayrton Senna, Michael Schumacher, Nelson Piquet, Alain Prost, entre outros. Sei porque vivi isso. Lembro-me dos circuitos, do calendário, dos motores usados nesse tempo, dos V8, V10 e V12, dos Onyx e Tyrrell, das equipas pequenas, da pré-qualificação... sei que foram grandes tempos. Tempos de doidos, de excêntricos, de motores a rebentarem... mas honestamente, eu não choro sobre esse passado. Quero viver o presente e estou curioso pelo futuro. Sou assim.
Naturalmente, ver Hockenheim desta forma não é bonito. Mas as coisas aconteceram há quase vinte anos e de uma certa forma, muitos de nós já seguiram em frente. É triste, mas aconteceu. Eu percebo que a Formula 1 atual poderá não atrair muito, principalmente quando este ano, em todas as corridas - menos uma - o vencedor foi um Mercedes.
Estamos velhos? Estamos. Recordar é bom, guardar essas memórias é melhor ainda, mas o presente é tão bom como o passado. E para mim, pessoalmente, é isso que gostaria de dizer.
Esse, para mim, é um problema.
Toda a gente sabe que gosto do passado. Gosto de escrever sobre ele, especialmente daqueles que vivi na minha criança e adolescência. E sei perfeitamente que muitos falavam sobre como eram as coisas nos tempos do Nigel Mansell, Ayrton Senna, Michael Schumacher, Nelson Piquet, Alain Prost, entre outros. Sei porque vivi isso. Lembro-me dos circuitos, do calendário, dos motores usados nesse tempo, dos V8, V10 e V12, dos Onyx e Tyrrell, das equipas pequenas, da pré-qualificação... sei que foram grandes tempos. Tempos de doidos, de excêntricos, de motores a rebentarem... mas honestamente, eu não choro sobre esse passado. Quero viver o presente e estou curioso pelo futuro. Sou assim.
Naturalmente, ver Hockenheim desta forma não é bonito. Mas as coisas aconteceram há quase vinte anos e de uma certa forma, muitos de nós já seguiram em frente. É triste, mas aconteceu. Eu percebo que a Formula 1 atual poderá não atrair muito, principalmente quando este ano, em todas as corridas - menos uma - o vencedor foi um Mercedes.
Estamos velhos? Estamos. Recordar é bom, guardar essas memórias é melhor ainda, mas o presente é tão bom como o passado. E para mim, pessoalmente, é isso que gostaria de dizer.
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