Mal acabou a temporada 2018-19 da Formula E e já começam a mexer as peças de xadrez. Depois do anuncio de André Lotterer na Porsche, para correr ao lado de Neel Jani, o lugar na Techeetah, a equipa que venceu ambos os títulos na temporada que passou, está vago. E o português António Félix da Costa é um dos visados para esse lugar vago. Segundo conta Sam Smith, da e-racing365.com, o nome do atual piloto da BMW Andretti está a ser considerado.
Segundo conta o site, ele e o seu manager, Tiago Monteiro, estiveram a falar com os representantes da equipa no fim de semana de Nova Iorque. Caso as negociações cheguem a um bom porto, a coisas seria, na verdade... um regresso. É que a Techeetah era na realidade a Team Aguri, que foi uma das originais que entraram na Formula E no final de 2014 e que em 2017 se transformaram em Techeetah, após esta ser adquirida pela marca chinesa. E muitos dos que lá estão, incluindo Mark Preston, conhecem bem Félix da Costa, que lhes deu em 2015 a única vitória da Aguri, em Buenos Aires, na Argentina.
E curiosamente, a equipa tem um patrocinador português, a Efacec, firma especializada em equipamentos elétricos, e desde há alguma tempo está a construir carregadores para automóveis.
A equipa apenas confirma que foi visitada por "diversos pilotos de alto nível".
"Com um dos assentos mais competitivos da série, a equipa foi abordada por vários pilotos de alto nível e atualmente está avaliando quem fará uma parceria com Jean-Éric Vergne a partir da sexta temporada. Isso será anunciado no devido tempo.", anuncia o comunicado oficial da equipa. Apesar disto, o site afirma que é com Félix da Costa que as negociações estão mais avançadas.
O piloto português, um dos "originais" da competição - apesar de não ter feito todas as provas da Formula E - foi quinto classificado na competição, com 99 pontos, e tem ao todo duas vitórias, uma pole-position e duas voltas mais rápidas, para além de cinco pódios, quatro deles nesta temporada que terminou na semana passada em Nova Iorque.
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