Manfred Winkelhock, ao volante de um Brabham BT53 no fim de semana do GP de Portugal de 1984. É algo interessante, mas é verdade: o piloto alemão a bordo de um Brabham, num "one-off" do qual se conta hoje a história, 34 anos depois da sua morte, em Mosport, durante uma prova de Sport-Protótipos. Duas semanas e meia antes de Stefan Bellof, em Spa-Francochamps.
O bem-humrado Winkelhock (ao nível de Hans-Joachim Stuck...) sempre foi um piloto da BMW. Correndo na Junior Team no final da década de 70, ao lado de Marc Surer e Eddie Cheever, entre outros, entrou na Formula 1 em 1982 pela ATS, do incenso Gunther Schmidt. No ano seguinte, ele convenceu a BMW a dar-lhe um motor Turbo, onde ele faz alguns bons resultados na grelha, sem resultados. Em 1984, não fica até ao final da temporada, substituído pelo "rookie" austríaco chamado Gerhard Berger.
Parecia que ele só regressaria aos monolugares em 1985, mas antes da temporada acabar, no autódromo do Estoril, a Brabham chama-o de repente. Teo Fabi, o seu segundo piloto, estava a correr também nos Estados Unidos, mas a morte do seu pai o impediu de correr a ele, nem o seu irmão, Corrado Fabi. Logo, precisavam de uma "opção C", recorrendo e Winkelhock, pois a BMW queria um piloto seu.
O fim de semana português foi modesto: enquanto Nelson Piquet foi o "poleman", o alemão apenas foi o 19º da grelha, terminando no décimo lugar. Não impressionou o suficiente para ficar, pois em 1985, escolheram o francês François Hesnault, que vinha da Ligier. A meio da temporada, depois de um acidente, foi substituído pelo suíço Marc Surer. Quanto a Winkelhock, foi para a RAM, de John McDonald, até morrer.
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