Sobre esse dia, tenho uma história pessoal. Na semana anterior a essa corrida, recebi de graça um exemplar da Auto Hoje (não existe mais), que tinha nessa altura em concurso a decorrer, ao estilo "Formula 1 Fantasy", onde tínhamos de apostar nos seis primeiros de determinado Grande Prémio, e se acertasses, receberias o dobro dos pontos, ou algo assim.
Não o jogava regularmente, mas naquela semana decidi fazê-lo, um pouco no espírito do "não tenho nada a perder". E daquilo que me lembro, coloquei Rubens Barrichello no pódio, com Ralf Schumacher em quarto. Sabia que os Stewart estavam em forma naquele ano, e também sabia que o tempo no circuito alemão, em setembro, era incerto.
E assim foi. Quem se lembra daquela tarde, sabe mais ou menos o que aconteceu. Desde a pole-position de Heinz-Harld Frentzen, que bateu os McLaren no último minuto, até ao acidente assustador de Pedro Diniz, onde o seu roll-bar (ou Santo António, para os brasileiros), se quebrou e apenas a terra impediu de ter tido consequências mais graves, até as trocas de pneus da Ferrari e da McLaren dignas de Benny Hill. E na parte final, a desistência de partir o coração de Luca Badoer, que tinha um quarto lugar garantido, até que a caixa de velocidades o deixou na mão e acabou a chorar ao lado do seu carro, desconsolado com a oportunidade a voar.
E no final, Johnny Herbert e Rubens Barrichello no pódio, com Stewart entre eles, e o velho escocês a entrar num clube raro: o dos pilotos que se tornaram construtores e acabaram vencedores. Brabham, McLaren e Eagle tiveram isso com os seus fundadores como pilotos, Brabham foi até campeão do mundo no seu próprio carro, enquanto Stewart conseguiu sê-lo muitos anos depois de ter pendurado o capacete. E outros, como Fittipaldi e Prost, não venceram, mas subiram ao pódio. O brasileiro foi o único que o fez como piloto, Prost foi como o escocês, depois de ter encerrado a sua carreira.
Os resultados da Stewart naquele ano foram o mote para que a Ford avançasse para a aquisição da equipa por 70 milhões de dólares. Dado curioso: Stewart, como bom escocês que era, não investiu um único tostão da sua fortuna pessoal, e acabou multimilionário! O resultado dessa venda foi a Jaguar. E se quiserem ir mais longe, poderemos dizer que esta foi a primeira vitória da Red Bull...
E o final da minha história pessoal? Naquela semana foi o terceiro classificado no tal concurso e ganhei cem euros de prémio...
E no final, Johnny Herbert e Rubens Barrichello no pódio, com Stewart entre eles, e o velho escocês a entrar num clube raro: o dos pilotos que se tornaram construtores e acabaram vencedores. Brabham, McLaren e Eagle tiveram isso com os seus fundadores como pilotos, Brabham foi até campeão do mundo no seu próprio carro, enquanto Stewart conseguiu sê-lo muitos anos depois de ter pendurado o capacete. E outros, como Fittipaldi e Prost, não venceram, mas subiram ao pódio. O brasileiro foi o único que o fez como piloto, Prost foi como o escocês, depois de ter encerrado a sua carreira.
Os resultados da Stewart naquele ano foram o mote para que a Ford avançasse para a aquisição da equipa por 70 milhões de dólares. Dado curioso: Stewart, como bom escocês que era, não investiu um único tostão da sua fortuna pessoal, e acabou multimilionário! O resultado dessa venda foi a Jaguar. E se quiserem ir mais longe, poderemos dizer que esta foi a primeira vitória da Red Bull...
E o final da minha história pessoal? Naquela semana foi o terceiro classificado no tal concurso e ganhei cem euros de prémio...
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