Sebastien Ogier foi o grande vencedor do Rali da Turquia, e aproveitando os azares de Ott Tanak, aproximou-se do comando do campeonato, dando mais luta nesta temporada de 2019. No final do rali, os pontos que arrecadou foram os suficientes para sair de paragens turcas com 193 pontos, a 17 do estónio da Toyota.
“Precisávamos muito desta vitória se quiséssemos ter hipóteses de voltar à luta pelo campeonato, pelo que estou muito feliz em consegui-la para a equipa. Sabíamos que qualquer coisa poderia acontecer num rali tão demolidor quanto este, mas fomos capazes de ultrapassar as armadilhas, fruto de uma abordagem inteligente. É um bom impulso para todos para o final da temporada. Todos sabemos que temos que continuar a trabalhar muito duro, o que vamos fazer já a partir de amanhã” disse o piloto francês, depois da ter cortado a meta.
A táctica era clara no seio do Citroën Total World Rally Team para os derradeiras quatro especiais do dia: preservar as posições e os pneus nas duas classificativas que as separavam, para que estivessem aptos a dar tudo nesse último troço do rali, garantindo alguns pontos adicionais. Assim sendo, na primeira passagem por Marmaris, com Tanak a vencer, Ogier foi apenas quarto, perdendo quase quatro segundos, enquanto Lappi perdia cerca de dez, com a diferença entre ambos estabilizada nos 5,7 segundos. Ogier e Lappi empatavam na especial seguinte, em Gökçe, numa especial vencida por Jari-Matti Latvala. Em Çiçekli, Ogier levava a melhor no seu duelo pessoal com Lappi, apesar de ser quarto, a 6,5 segundos do vencedor, Andreas Mikkelsen.
Por fim, no Power Stage, Tanak conseguiu levar a melhor e conseguir alguns pontos, seguido de Neuville, Ogier foi apenas o terceiro, na frente de Jari-Matti Latvala. Tinha sido um rali bom para o piloto francês, e agora com 90 pontos em jogo, o francês acha que continua a ter todas as chances de renovar o título mundial contra a armada Toyota.
Com Lappi a 34,7 segundos e Andreas Mikkelsen a ficar com o lugar mais baixo do pódio, a 1.04,5, Teemu Suninen foi o quarto, e o melhor dos Ford, a 1.35,1, enquanto Dani Sordo foi quinto, a 2,25.1. Jari-Matti Latvala foi o sexto, na frente de Kris Meeke e Thierry Neuville, sobreviventes de um rali devastador, e a fechar o "top ten" ficaram os Ford de Pontus Tidemand e Gus Greensmith, que conseguiu passar no final o polaco Kajetan Kajetanowicz.
O WRC volta à carga entre os dias 3 e 6 de outubro no País de Gales.
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