Gordon Murray dispensa atenções. Um dos projetistas mais conceituados do automobilismo, nascido na África do Sul há 73 anos, esteve na Brabham entre 1972 e 1986, desenhando carros como o BT46, o BT49, o BT52 e o BT55 Skate, antes de ir para a McLaren e desenhar o MP4/4 e o F1 de estrada, que acabou por ir para a competição, correndo das 24 Horas de Le Mans.
Agora, Murray está a construir um carro, o T50 Supercar, um supercarro que deseja ser leve - quer que não tenha mais de mil quilos - que será alimentado por um compacto e leve motor V12 de 3.9 litros, normalmente aspirado, com 641 cavalos de potência. O motor será criado pela Gordon Murray Automotive (GMA), em cooperação com a Cosworth, e a ideia é de fabricar a produção de 100 carros de estrada ao preço de 2.2 milhões de euros cada um. As primeiras entregas acontecem em 2022.
Mas para além do carro de estrada para os super-ricos, irá haver também uma versão de competição. No evento Motor Sport Game Changer, Murray admitiu que está em negociações para inscrever o seu novo T.50 em Le Mans, que contará com uma nova classe de hipercarros a partir de 2021, como parte de uma reformulação do regulamento do Campeonato do Mundo FIA de Endurance.
A acontecer, a GMA junta-se à lista dos pequenos fabricantes que mostraram interesse na nova categoria dos Hipercarros da WEC, como a ByKolles, a Brabham, a Apollo, a Oreca, a Rebellion Racing e a sueca Koenigsegg.
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