"C'est fini.". Algum dia este domínio dos pilotos franceses tinha de acabar. E ele chegou, domingo, 27 de outubro de 2019. O dia onde Ott Tanak, piloto estónio da Toyota, alcançou o seu cobiçado título mundial, batendo a concorrência e sucedendo a Sebastien Ogier na lista dos campeões.
Curiosamente... não venceu o Rali da Catalunha. A prova ficou nas mãos de Thierry Neuville, que deu mais uma vitória à Hyundai, com Tanak na segunda posição e conseguindo os pontos necessários para terminar na Catalunha a luta pelo título. E era um título já esperado desde 2018, quando teve a maioria das vitórias, mas não o suficiente para conseguir bater Ogier. E neste rali, o francês foi apenas oitavo, a quatro minutos e 20 segundos do vencedor.
"Sinto-me bem! É difícil dizer a pressão que senti neste fim de semana - era fora do normal. Gerenciar tudo isso e supera-lo tem sido o objetivo da minha vida. Quando você está à beira disso, não consegue imaginar. Obrigado à equipa - fizeram um ótimo trabalho. Eu nunca quis correr riscos, mas minha mãe disse ontem à noite que se eu quiser algo, posso fazer isso acontecer. Eu apenas tive que fazer acontecer.", contou, já no pódio.
E claro, para a Toyota, é o culminar da sua dedicação desde que regressaram aos ralis, em 2017. Para Tommi Makinen, a aposta valeu a pena, agora resta saber se continuará no sentido de ser dominante, como já foi a Citroen, com Sebastien Loeb, entre 2004 e 2013 acabou sempre no lugar mais alto do pódio no campeonato.
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