Foi um duelo ao segundo, mas José Pedro Fontes bateu Ricardo Teodósio por menos de um segundo e foi declarado o vencedor do Rali Vidreiro, que terminou esta tarde na Marinha Grande. Mais concretamente, 0,6 segundos separaram ambos os carros. Bruno Magalhães acabou por ser terceiro, a 8,2 segundos.
E isso fez com que a candidatura do piloto da Citroen ao título esteja mais ativa, pois agora, faltará apenas o Rali do Algarve.
Depois das três primeiras classificativas, onde Fontes e Teodósio andaram a lutar pelo comando, com 1,7 segundos entre ambos, o duelo continuou ao longo deste sábado, nas duas passagens por Mata Mourisca e Assanha da Paz. Na primeira passagem, Teodósio partiu ao ataque e venceu a especial, 2,7 segundos na frente de Fontes, enquanto Bruno Magalhães era terceiro, a 5,8 segundos. Aqui, o piloto algarvio alargava a vantagem para 4,4 segundos para o piloto da Citroen.
Na primeira passagem por Assanha da Paz, foi Fontes que reagiu, vencendo com quatro segundos de vantagem sobre Bruno Magalhães e cinco sobre Ricardo Teodósio. O suficiente para que o piloto da Citroen chegar ao comando do rali, com Bruno Magalhães em terceiro, a 7,1 segundos.
A segunda passagem por Mata Mourisca assistiu à reação de Teodósio, mas o vencedor foi... Bruno Magalhães, que venceu, com uma vantagem de 0,8 segundos sobre o piloto algarvio e 1,5 sobre José Pedro Fontes. Pedro Meireles era quarto, mas a 8,8 segundos, enquanto Armindo Araújo era quinto, a 10,8. Assim sendo, os três primeiros estavam separados por 5,7 segundos, e os dois primeiros... por 0,1.
Teodósio continuou a atacar, e na segunda passagem por Assanha da Paz, acabou por vencer, mas a diferença para Fontes foi apenas de 0,2 segundos, enquanto Bruno Magalhães foi terceiro, a 1,2. A diferença ficou-se nos 0,3 segundos, num duelo de cortar a respiração e de resultado incerto. Contudo, ambos os pilotos sabiam que isto não estava resolvido, e a especial de São Pedro de Moel iria decidir tudo.
Assim foi: Fontes venceu a especial, com 0,9 segundos de vantagem sobre Teodósio, e foi o suficiente para sair do rali como vencedor, 0,6 de diferença entre ambos. E Magalhães a consolidar o terceiro posto.
Depois do pódio, Pedro Meireles foi o quarto no seu Volkswagen, a um minuto e 3,5 segundos, na frente de Armindo Araújo, muito discreto neste rali, ficando a 1.19,3 segundos do vencedor. João Barros foi sexto, a 2.03,2, na frente de Pedro Almeida, sétimo a 2.28,6. Luis Rego foi o oitavo, no seu Ford Fiesta R5, a três minutos e 33 segundos, e a fechar o "top ten" ficaram o Hyundai de Manuel Castro, a 4.05,6 e o Skoda de Miguel Correia, a 4.27,2.
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