Aconteceu na madrugada desta sexta-feira em Los Angeles: a Tesla decidiu mostrar o seu longo aguardado "pickup" elétrico, e como sempre, a Tesla conseguiu dar nas vistas. Mas enquanto toda a gente andou a olhar para a aparência "chocante", esqueceram-se do que esta máquina poderá ser outra revolução no automóvel.
Mas vamos por partes: Elon Musk disse que a carrinha iria ser algo semelhante ao Blade Runner - e faz sentido, porque agora estamos no ano em que se passa esta aventura - e ele não desiludiu. Só que todos esperavam algo conservador, na linha do Rivian R1T. Não foi: parece a carrinha que vai levar para Marte. Contudo, a razão é interessante, porque é um chassis monobloco, como se fosse um exoesqueleto, e isso tem vantagens, especialmente em caso de colisão. Afinal de contas, eles garantem que aguenta tudo... mas na demonstração, o vidro estilhaçou.
Contudo, o que me interessa é saber, para além dos mil cavalos de potencia, e o carregamento será de 250 kw de potencia, que a bateria tem uma autonomia de 500 milhas, ou 800 quilómetros. Se esse número for real, vai significar um novo pulo. Há uma década, falar de uma bateria com essa autonomia seria utópico. Mas essas utopias estão a acontecer, para o mal dos anti-elétricos. Agora que o argumento do "lento" não pega, e a do "tem pouca autonomia" já não é valido, começam a falar do "polui ainda mais que os carros a gasolina" no processo de fabrico dos chassis e das baterias. E como vão também perder nesse argumento, já tem na manga um novo: a do "hidrogénio é melhor". Escusado será dizer que polui mais, é mais complicado ainda e todos os projetos que tem sido levados a cabo ultimamente estão a ser trocados pelos do elétrico.
Musk espera ter o Cybertruck à venda em 2021 com um preço "imbatível" entre os 49.900 dólares e os 69.900 dólares, na versão de motor dual. Cá estaremos para ver.
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