No Algarve, mandam os algarvios. E Ricardo Teodósio conseguiu o que queria, ser campeão nacional de ralis, algo que já procurava há muito. Beneficiou do acidente de José Pedro Fontes, do atraso de Armindo Araújo e de ter superado Bruno Magalhães na pontuação final do campeonato - apesar do piloto do Hyundai ter ganho este rali - para poder dizer que tinha o ceptro há muito desejado por ele, como corolário de uma longa carreira.
"Muito obrigado por todo o vosso apoio, esta vitória é de todos nós!", agradeceu o piloto no final da prova.
No final, Magalhães venceu a prova com uma vantagem de 16,1 segundos sobre Teodósio, enquanto o madeirense Alexandre Camacho ficou a um distante 1.00,6 minutos, na frente de Armindo Araújo, a 1.06,1 segundos.
Mas até lá chegar, os pilotos tinham de percorrer mais cinco classificativas, depois das cinco que tinham feito no dia anterior. Na noite de ontem, depois de uma especial espectáculo, onde Alexandre Camacho foi o melhor, ganhando 1,3 segundos a Armindo Araújo, 6,7 a Bruno Magalhães e 8,4 a Ricardo Teodósio, o dia começava com passagens duplas em Nave redonda e Monchique, antes de terminar noutra especial em Portimão.
Teodósio arrancou, vencendo a especial, conseguindo um avanço de 2,1 segundos sobre Magalhães, enquanto José Pedro Fontes pedia 15,6 segundos, caindo para terceiro. Quem não partiu para a especial foi Pedro Meireles, no seu Volkswagen.
E na primeira passagem por Monchique, o acidente de Fontes fez neutralizar a especial, mas também neutralizou as chances do piloto da Citroen de ser campeão, deixando Teodósio um pouco mais à vontade. Tanto que ele decidiu largar o pé e deixar escapar Magalhães, rumo ao triunfo.
E assim foi: na oitava especial, a segunda passagem por Nave Redonda, Armindo Araújo pode ter sido o melhor, mas Magalhães, que foi quarto, a 5,1, estava na frente de Teodósio, que perdera 6,7. Magalhães acabou por vencer na segunda passagem por Monchique, 4,3 segundos na frente de Teodósio, apenas terceiro. No final, na consagração, em Portimão, o madeirense Camacho foi o melhor, com Magalhães em terceiro e Teodósio em quinto.
Na geral, depois dos quatro primeiros, Pedro Almeida conseguiu ser o "melhor do resto", a quase três minutos, na frente do Citroen do espanhol Blach Jr. Pedro Paixão foi o sétimo, a 4.11 minutos, um minuto na frente de Miguel Correia, enquanto António Dias era nono, a 7.05 minutos. A fechar o "top ten" ficou o Renault Clio R3 Maxi de João Marcelino, a 9.32 minutos.
E assim terminou o campeonato de Portugal de Ralis de 2019. Ano que vem haverá mais.
E na primeira passagem por Monchique, o acidente de Fontes fez neutralizar a especial, mas também neutralizou as chances do piloto da Citroen de ser campeão, deixando Teodósio um pouco mais à vontade. Tanto que ele decidiu largar o pé e deixar escapar Magalhães, rumo ao triunfo.
E assim foi: na oitava especial, a segunda passagem por Nave Redonda, Armindo Araújo pode ter sido o melhor, mas Magalhães, que foi quarto, a 5,1, estava na frente de Teodósio, que perdera 6,7. Magalhães acabou por vencer na segunda passagem por Monchique, 4,3 segundos na frente de Teodósio, apenas terceiro. No final, na consagração, em Portimão, o madeirense Camacho foi o melhor, com Magalhães em terceiro e Teodósio em quinto.
Na geral, depois dos quatro primeiros, Pedro Almeida conseguiu ser o "melhor do resto", a quase três minutos, na frente do Citroen do espanhol Blach Jr. Pedro Paixão foi o sétimo, a 4.11 minutos, um minuto na frente de Miguel Correia, enquanto António Dias era nono, a 7.05 minutos. A fechar o "top ten" ficou o Renault Clio R3 Maxi de João Marcelino, a 9.32 minutos.
E assim terminou o campeonato de Portugal de Ralis de 2019. Ano que vem haverá mais.
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