Os carros da Gen2 rolarão na pista pela segunda temporada consecutiva no final de Novembro na Arábia Saudita, mas já se pensa na Gen3, que não se sabe bem quando aparecerão. Contudo, vão aparecendo algumas ideias sobre o que poderão ser e o que poderão fazer. E uma das ideias que se circula é a de fazer de novo uma espécie de abastecimento rápido de energia.
Segundo conta Frederic Bertrand, um dos diretores da FIA, uma decisão final sobre o que serão esses carros terá de acontecer em 2020, para que eles possam começar a correr na temporada 2022-23.
"O processo da [construção dos carros da] geração 3 já começou há alguns meses e estamos definindo algumas metas sobre onde queremos melhorar para o futuro", começou por dizer Bertrand à e-racing365.
“A partir disso, começamos a entender o quanto podemos obter e gerir esses resultados. O grande desafio é que o tempo para o desenvolvimento é bastante longo e, com esse tempo de desenvolvimento, você precisa decidir muito cedo qual tecnologia deseja entrar no carro."
“A tecnologia das baterias e das células está se a desenvolver tão rapidamente que decidir muito cedo pode nos colocar em uma situação em que lançamos o carro novo e a tecnologia já estar obsoleta. Então, queremos evitar essa situação para pressionar o máximo possível o momento da proposta, mas ela deve sair no início do próximo ano", concluiu.
Quanto à chance de um carregamento rápido, Bertrand afirmou que é algo a considerar.
“Trabalhamos em estreita colaboração com os fabricantes para entender quais desafios eles têm para o futuro em como convencer os clientes e como os carros elétricos são relevantes para suas necessidades. Se identificarmos um dos principais itens para eles, está vinculado ao carregamento ou desempenho rápidos, isso influenciará muito o que precisaremos implementar no futuro. Isso não é algo que iremos fazer sozinhos.”, disse.
"Precisamos realmente estabelecer isso com os fabricantes, porque eles têm pontos de vista diferentes, mas ainda têm alguns entendimentos comuns sobre alguns problemas e essas coisas que precisamos resolver para propor uma vitrine que ajude a convencer seus clientes no final", concluiu.
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