São poucos os filmes que Hollywood fez sobre automobilismo. E durante muito tempo, o modelo a seguir era "Grand Prix", realizado por John Frankenheimer, que venceu três prémios da Academia, todos técnicos: Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Edição e Melhor Som. O Director's Guild of America deu o seu prémio a Frankenheimer pela sua realização. E durante mais de cinquenta anos, as coisas foram assim: nem Le Mans, com Steve McQueen no principal papel, nem mais recentemente "Rush", apesar das nomeações nos Globos de Ouro para Melhor Filme e Melhor Ator Secundário, graças à interpretação de Daniel Bruhl como Niki Lauda.
Esta segunda-feira, saíram as nomeações para os Globos de Ouro e "Ford vs Ferrari" conseguiu uma nomeação importante, a de Melhor Ator, para Christian Bale, na sua interpretação de Ken Miles. É ótimo, porque Bale fez um excelente papel, mas fica aquém de "Rush", que teve duas nomeações para os Globos, para além de quatro nomeações para os BAFTA, os prémios da Academia Britânica de Cinema. Aliás, "Senna", que é o documentário do Asif Kapadia, teve mais nomeações para prémios como os BAFTA do que tem, neste momento, "Ford vs Ferrari".
Falta muito, é verdade, mas este não é um excelente inicio. Mas também este ano há excelente filmes por aí, desde os que estão a passar no Netflix e na Amazon Prime, até coisas como "Joker" ou "A Marriage", que parece ser a versão século XXI do "Kramer contra Kramer".
Em suma, parece que valeu a pena fazer o filme, mas veremos no que isto dará. Só no final teremos de ver se merecerá pertencer ao panteão os bons filmes sobre automobilismo, pelo menos dos últimos 55 anos. Mas ainda estou confiante nisso.
Falta muito, é verdade, mas este não é um excelente inicio. Mas também este ano há excelente filmes por aí, desde os que estão a passar no Netflix e na Amazon Prime, até coisas como "Joker" ou "A Marriage", que parece ser a versão século XXI do "Kramer contra Kramer".
Em suma, parece que valeu a pena fazer o filme, mas veremos no que isto dará. Só no final teremos de ver se merecerá pertencer ao panteão os bons filmes sobre automobilismo, pelo menos dos últimos 55 anos. Mas ainda estou confiante nisso.
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