A Aston Martin pode estar de regresso à Formula 1, 60 anos depois da sua participação. O rumor surgiu esta quinta-feira no site racefans.net, que em conjunto com a revista Autocar, afirmam que Lawrence Stroll, o pai de Lance Stroll, poderá estar a preparar a aquisição da marca e colocar o seu nome na Formula 1.
A ideia é a aquisição da Aston Martin por parte de Lawrence Stroll, a um preço mais em conta. No ano passado, a Aston Martin entrou na bolsa de Londres, e o preço das ações anda um pouco em baixo. Perdeu quase noventa e cinco milhões de euros nos primeiros meses do ano, tendo o valor das suas acções caído das vinte e dois euros para menos de seis. Stroll pai, com um património avaliado em dois mil milhões de libras, pois ele é um dos homens mais ricos do Canadá, poderá pensar em entrar no capital da marca para fazer um "buy-in", isto é, investir para o adquirir e torná-lo numa empresa lucrativa.
Há vantagens nesse negócio. Primeiro que tudo, a localização. O construtor britânico têm um centro tecnológico em Silverstone, perto da base da Racing Point, sendo o potencial de sinergias mais do que evidente. E como a Mercedes têm cerca de de por cento da Aston Martin, a sinergia entre ambas as marcas sairia ainda mais reforçada. Segundo a publicação, caso isso aconteça, a equipa iria ser pintada com o Racing British Green, caso o acordo com a BWT não seja renovado.
É claro que quem sairia a perder seria a Red Bull, que tem uma parceria com a marca britânica, e ambos estão a trabalhar no projeto Valkyrie, o "hypercar" que será lançado para a Endurance. Se a aquisição acontecer, é provável que o projeto seja interrompido ou levado adiante.
Por agora, ninguém quer falar sobre esse assunto.
A Aston Martin esteve na Formula 1 nas temporadas de 1959 e 1960, com os modelos DBR4 e DBR5, de motor à frente com o britânico Roy Salvadori, o francês Maurice Trintignant e o americano Carrol Shelby, não conseguindo mais que dois sextos lugares nos GP's da Grã-Bretanha e Portugal de 1959. A participação não foi um sucesso por causa dos seus carros de motor à frente, já desfasados em relação aos Cooper de motor traseiro, que dominavam as pistas.
Para além disso, também esteve em Le Mans, onde venceu em 1959, com Shelby e Saladori ao volante.
Para além disso, também esteve em Le Mans, onde venceu em 1959, com Shelby e Saladori ao volante.
Doeu ler "negoceia"...
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