John Andretti, antigo piloto da CART e da NASCAR, e membro de uma dinastia de pilotos, que começou com os irmãos Mário Andretti e Aldo Andretti, morreu esta quinta-feira aos 56 anos. John estava doente há mais de dois anos e meio com um cancro no colon. John era também primo de Michael Andretti e foi um dos membros da familia que venceu quer na CART, quer na NASCAR, numa carreira com mais de três décadas e cuja última corrida tinha sido as 500 Milhas de Indianápolis de 2011, quando o piloto já tinha 48 anos.
Nascido a 12 de março de 1963 em Betlehem, na Pensilvânia, começou a correr cedo no karting, numa altura em que o seu tio Mário começava a ser um dos maiores pilotos americanos da segunda metade do século e tornar-se no segundo americano a ser campeão do mundo de Formula 1. Em 1984, começou a correr em monolugares e dois anos depois, estava na IMSA, a bordo de um BMW na classe GTP.
No ano seguinte, teve a sua primeira experiência na CART, correndo as cinco últimas provas da temporada, a partir de Road America, pela Curb Racing. No ano seguinte, fez nova temporada parcial pela mesma equipa e em 1989, pela Granatelli. Pouco antes, em 1988, John correu pela primeira vez em Le Mans, num Porsche 962 ao lado do seu tio e primo, acabando no sexto posto da corrida.
Em 1990, torna-se piloto oficial da Porsche na CART, acabando no décimo lugar do campeonato, com 51 pontos e a correr ao lado do seu tio e primo, o que causa imensa curiosidade sobre as suas performances. E no inicio de 1991, ao correr pela Hall, num Lola, triunfa em Surfers Paradise, na Austrália e torna-se no terceiro Andretti a triunfar em monolugares nos Estados Unidos.
Meses depois, em Indianápolis, termina a corrida no quinto posto, o seu melhor lugar de sempre. E na corrida seguinte, em Milwaukee, é segundo, num pódio único: todos eles são preenchidos por membros da sua familia. Michael é o vencedor, o tio é terceiro. Acaba a temporada na oitava posição, com 105 pontos, e no ano seguinte, na mesma equipa, é mais regular e mantêm o mesmo lugar final, mas com 94 pontos.
Em 1993, transfere-se para a NASCAR, correndo na Sprint Cup. O seu melhor ano será o de 1998, onde termina na 11ª posição, mas um ano antes, conseguiria a sua primeira vitória, em Daytona... mas não as 500 Milhas. Em 1999, voltaria a vencer em Martinsville, entrando no estrito clube de vencedores quer na CART, quer na NASCAR.
Em 2007, decide regressar a tempo parcial para a IndyCar Series, especialmente para correr nas 500 Milhas. Já o tinha feito em 1993 e 94, com dois décimos lugares, mas treze anos mais tarde, os seus dias de glória já estavam para trás. O melhor foi em 2008, pela Roth Racing, onde acabou a prova na 16ª posição. A sua última prova era especial, pois assinalava os cem anos da primeira edição das 500 Milhas, e terminou na 22ª posição.
A descendência continua a tradição da familia: Jarret Andretti, um dos seus filhos, é atualmente piloto de sprint e sports cars.
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