Num duelo a três, o melhor foi... Thierry Neuville. Contra Sebastien Ogier e Elfyn Evans, foi o piloto belga que começou bem melhor o campeonato, vencendo na mítica prova de abertura do Mundial. A ponta final do belga da Hyundai foi decisiva para conseguir este resultado. Sebastien Ogier foi o segundo, a 1,7 segundos, amargurado por não conseguir o seu sétimo triunfo da sua carreira, enquanto Elfyn Evans mostrou ter potencial para fazer mais e melhor, apesar do lugar mais baixo do pódio, a 14,3.
No fim do rali, Neuville sentia-se feliz com a vitória, falando de um excelente início de temporada:
“Tivemos um sentimento muito bom nestes últimos dias. Conseguimos recuperar e chegar a tempo da vitória. Estávamos à procura desta vitória à muito tempo e mostrámos a nossa performance este fim de semana. É um excelente começo de temporada.”
Do outro lado, apesar da desilusão por não ter vencido, o pódio era uma espécie de consolação para Ogier. “Acho que podemos estar contentes com o inicio da temporada. Começar com um pódio numa nova equipa é muito bom. Ainda podemos extrair mais do carro.”, comentou.
“Tivemos um sentimento muito bom nestes últimos dias. Conseguimos recuperar e chegar a tempo da vitória. Estávamos à procura desta vitória à muito tempo e mostrámos a nossa performance este fim de semana. É um excelente começo de temporada.”
Do outro lado, apesar da desilusão por não ter vencido, o pódio era uma espécie de consolação para Ogier. “Acho que podemos estar contentes com o inicio da temporada. Começar com um pódio numa nova equipa é muito bom. Ainda podemos extrair mais do carro.”, comentou.
No domingo foram quatro especiais, como no sábado, e com Evans a 4,9 segundos de Ogier, e Neuville não muito longe, a 6,4, este último dia iria ser emocionante, e todos teriam de reagir para querer alcançar o topo, especialmente o piloto da Hyundai. E foi o que aconteceu logo na primeira especial da manhã, a primeira passagem por La Bollène-Vésubie - Peïra-Cava, Neuille foi ao ataque, vencendo com cinco segundos de vantagem sobre Evans, subindo para segundo e reduzindo a diferença para 1,4 segundos.
Neuville continuou ao ataque, conseguindo tirar mais 5,4 segundos sobre Evans na primeira passagem por La Cabanette - Col de Braus, chegando à liderança. Bastou apenas duas especiais para faer isso, enquanto Sebastien Ogier caia para terceiro, com 11,2 segundos de atraso. E na penultima especial, a terceira vitória consecutiva de Neuville aumentou a vantagem para 11,1 segundos, com Evans agora a sentir o calor de Ogier, terceiro a 12,6.
No final da Power Stage, enquanto Neuville vencia a quarta especial seguida, embora empatado com Ogier, foi o suficiente para este último ficar com o segundo posto a Evans pois este fora quarto, a 3,2 segundos e batido por Teemu Suninen. Suficiente para o galês baixar para o lugar mais baixo do pódio. Como quatro especiais mudaram tudo, mas Monte Carlo é assim: capa de tirar o melhor de todos.
Depois do pódio, Esapekka Lappi foi o quarto, o melhor dos Ford e dos "outros". Apesar no mau começo, a consistência deu frutos, acabando até por passar Sebastien Loeb, que caiu de quarto para sexto, com um mau último dia. Claro, o francês foi passado pelo jovem Kalle Rovanpera, o quinto a 4.17,2, e claro, conseguindo o seu melhor resultado de sempre na sua curta carreira... e no seu primeiro rali "a sério" num carro WRC.
Katsuta Takamoto acabou em sétimo, a distantes 11.27,9, também num carro WRC, na frente de Teemu Suninen, que graças ao "Rally2", voltou à estrada e acabou em oitavo, a 13.30,4 do vencedor, mas superando os R5, especialmente Eric Camili, na Power Stage. A fechar o "top ten" ficou Mads Ostberg, noutro Citroen C3 R5, a 14.21,8 do vencedor.
O WRC volta à estrada dentro de duas semanas, no Rali da Suécia.
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