Em Reggio Emilia, no teatro municipal da cidade, palco onde foi mostrada pela primeira e a "tricolore" italiana, em 1797, a Ferrari apresentou o SF1000, o carro que assinala o milésimo GP da história da marca de Maranello. Com Mattia Binotto, Sebastian Vettel, Charles Leclerc, entre outros, o carro parece ser a evolução do carro anterior, o SF90. Mattia Binotto, diretor da equipa, explicou ao público presente e a todos os que assistiam pela transmissão ao vivo que todos os conceitos foram levados ao extremo. A unidade motriz, a caixa de velocidades e todos os componentes internos foram reajustados para tornar o carro mais estreito, e a Scuderia tentou afinar o conceito de 2019, no intuito de buscar mais apoio aerodinâmico e maior fiabilidade.
“Certamente os regulamentos permaneceram estáveis, por isso é realmente difícil transformar completamente o carro”, começou por dizer Binotto. “O ponto de partida desse carro é o SF90, mas certamente fomos extremos em todos os conceitos, tanto quanto pudemos. Desenvolvemos o carro para procurar o máximo desempenho aerodinâmico, maximizar o nível de apoio aerodinâmico. Para isso o carro inteiro, o monocoque, o layout da unidade motriz, a caixa de velocidades foram colocados no chassis de forma a ter uma forma de corpo esbelta e estreita, eu acho que é realmente visível”, continuou.
“Trabalhamos em todos os componentes, a suspensão foi projetada para ter maior flexibilidade na pista, para facilitar a afinação, tentando adaptar a afinação para o que melhor se adapte aos pilotos, seja qual for o circuito. Trabalhamos muito na unidade de potencia, em cada componente, para obter desempenho, mas também para lidar com as regulamentações técnicas, como o consumo de óleo reduzido em 50 por cento. Pode parecer muito semelhante ao ano passado, mas acredite: é completamente diferente e muitos conceitos são muito extremos nesse carro”, concluiu.
Sebastian Vettel aproveitou a apresentação para elogiar a evolução feita do ano passado para a nova temporada:
“Quando olhamos para a traseira do carro, tudo está mais apertado”, começou por dizer o piloto alemão. “Encontramos algumas soluções inteligentes para conseguir isso. Mal posso esperar para o guiar, pois é mais emocionante do que olhar. Também é um pouco mais vermelho do que no ano passado, então acho que está ótimo.”
Já Charles Leclerc vê o novo carro como sendo uma evolução do bólido do ano anterior e espera que este ano, possa melhorar os resultados. "O enfoque da temporada é um pouco diferente. Conheço a equipa e o carro também, já que, por mais que seja novo, é uma evolução do carro do ano passado. Eu me sinto mais preparado, conheço o pessoal. É um desafio grande e não vejo a hora de pilotar o carro", afirmou.
O carro começará a rolar nos testes coletivos de Barcelona, a partir do dia 19 de fevereiro.
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