No fim de semana do ePrix da Cidade do México, e com alterações no traçado do Autódromo Hermanos Rodriguez, os pilotos acreditam que isso fará com que carros sejam bem velozes e se baterão recordes de volta. Pelo menos é isso que Jerome D'Ambrosio e Robin Frijns acreditam.
O holandês da Virgin acredita que os carros andarão a uma velocidade máxima de 240 km/hora em sítios como a curva Peraltada, que este ano vai ser feita a fundo, sem chicanes. "Eu acho extremamente importante e uma decisão sábia remover a chicane deste layout de circuito, pois vimos alguns incidentes ruins aqui no passado", disse o piloto holandês, em declarações ao e-racing365.com.
“Isso também deve tornar as corridas muito mais emocionantes e acredito que poderia haver mais oportunidades de ultrapassagem desta vez. Do tempo passado no nosso simulador, os dados mostraram que poderíamos estar a chegar às nossas velocidades maximas na curva Peraltada, o que significa que estaremos realmente no limite.", continuou.
"Vai ser uma grande corrida e acho que poderia realmente aproveitar o fato de estar no grupo de qualificação posterior", concluiu.
Já o piloto belga da Mahindra alinha no mesmo diapasão, afirmando que a retirada das chicanes por parte da organização foi uma decisão correta.
"Os carros estão a ficar mais velozes e todos concordamos que o estilo das chicanes da Fórmula E contribuiu para vários incidentes de bandeira vermelha na última temporada", disse d´Ambrosio.
"Ao remover a chicane no México, estamos aumentando [a velocidade] em linha reta e é uma ferramenta muito boa para promover ultrapassagens no campeonato. A temperatura da bateria não deverá ser um problema no México, mas será uma história diferente para os pneus, porque essa pista é bastante difícil para eles", concluiu.
A prova, quarta do campeonato, acontecerá este sábado, pelas 22 horas de Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...