Antes de Miki Biasion, a Itália teve um campeonissimo nos ralis, de seu nome Sandro Munari. E durante boa parte da sua carreira, especialmente nos anos 70, ele era associado a um carro: o Lancia Stratos. O pequeno carro com motor Ferrari V6 Dino de traseira dominou os ralis entre 1972 e 1977, e Munari aproveitou muito bem esse bolido, vencendo sete provas no WRC e levando-o ao seu único título mundial, o primeiro que a competição conhece, em 1977.
A imagem que acompanha este post data de 1975, quando Munari venceu o Rali de monte Carlo, a primeira das três vitórias consecutivas que iria ter por aqui - venceria em 1976 e 77 - e era uma prova especial. Depois de não ter sido realizado em 1974 por causa do primeiro choque petrolifero, onde os preços na bomba de gasolina subiram 400 por cento, o regresso dos carros às paisagens brancas dos Alpes franceses foi uma bela maneira de dizer que as coisas tinham regressado à normalidade.
Munari estava com o seu Stratos contra os Fiat oficiais, que alinhavam com os 124 Spider, guiados pelo francês Barnard Darniche e os finlandeses Hannu Mikkola e Markku Alen. A concorrência era mais vasta, desde os Alpines de pessoal como Jean-Pierre Nicholas, Jean-Luc Therier ou Jean Ragnotti, até aos Opel de Andres Kullang ou de um jovem chamado Walter Rohrl.
Já agora, Mikkola era navegado por um francês chamado Jean Todt...
Munari teve tudo controlado desde o inicio. Sofreu os ataques dos Fiat, especialmente quando os Alpine não aguentaram a pedalada dos italianos. Tanto que Mikkola e Alen cedo foram a maior oposição do Lancia, mas Munari, como foi dito, nunca perdeu a liderança de vista. E entao, num tempo onde os ralis duravam quase uma semana e tinham dezenas de especiais, no final, o piloto italiano acabava no lugar mais alto do pódio com quatro minutos de avanço sobre Mikkola. E foi aqui que Alen conseguiu o seu primeiro pódio numa prova do WRC. Pouco tempo depois, em Portugal, alcançaria a sua primeira vitória.
Esta foi a sua única vitória desse ano para Munari. Curiosamente, em 1976 teria o seu melhor ano, vencendo em três provas: Monte Carlo, Portugal e na Volta à Corsega, e se existisse um Mundial de pilotos, se calhar teria também sido campeão, como foi campeão europeu em 1973 e bicampeão italiano em 1967 e 69, também num Lancia. E pelo meio, ainda ganhou um Targa Florio, ao lado de Arturo Merzário, a bordo de um Ferrari 312PB.
A imagem que acompanha este post data de 1975, quando Munari venceu o Rali de monte Carlo, a primeira das três vitórias consecutivas que iria ter por aqui - venceria em 1976 e 77 - e era uma prova especial. Depois de não ter sido realizado em 1974 por causa do primeiro choque petrolifero, onde os preços na bomba de gasolina subiram 400 por cento, o regresso dos carros às paisagens brancas dos Alpes franceses foi uma bela maneira de dizer que as coisas tinham regressado à normalidade.
Munari estava com o seu Stratos contra os Fiat oficiais, que alinhavam com os 124 Spider, guiados pelo francês Barnard Darniche e os finlandeses Hannu Mikkola e Markku Alen. A concorrência era mais vasta, desde os Alpines de pessoal como Jean-Pierre Nicholas, Jean-Luc Therier ou Jean Ragnotti, até aos Opel de Andres Kullang ou de um jovem chamado Walter Rohrl.
Já agora, Mikkola era navegado por um francês chamado Jean Todt...
Munari teve tudo controlado desde o inicio. Sofreu os ataques dos Fiat, especialmente quando os Alpine não aguentaram a pedalada dos italianos. Tanto que Mikkola e Alen cedo foram a maior oposição do Lancia, mas Munari, como foi dito, nunca perdeu a liderança de vista. E entao, num tempo onde os ralis duravam quase uma semana e tinham dezenas de especiais, no final, o piloto italiano acabava no lugar mais alto do pódio com quatro minutos de avanço sobre Mikkola. E foi aqui que Alen conseguiu o seu primeiro pódio numa prova do WRC. Pouco tempo depois, em Portugal, alcançaria a sua primeira vitória.
Esta foi a sua única vitória desse ano para Munari. Curiosamente, em 1976 teria o seu melhor ano, vencendo em três provas: Monte Carlo, Portugal e na Volta à Corsega, e se existisse um Mundial de pilotos, se calhar teria também sido campeão, como foi campeão europeu em 1973 e bicampeão italiano em 1967 e 69, também num Lancia. E pelo meio, ainda ganhou um Targa Florio, ao lado de Arturo Merzário, a bordo de um Ferrari 312PB.
Assim sendo, "compleanni felice" a Sandro Munari!
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...