Neste último dia do mês, num tempo bem excepcional, há algumas noticias bem interessantes sobe a Formula 1, numa altura em que a competição está parada, sem data de regresso, ou até se voltará ainda em 2020.
A primeira afirmação tem a ver com as novas regras. Depois de terem dito que iriam adiar para 2022, já se falam que poderão esta a acordar o adiamento por mais uma temporada. Quem diz isso é Christian Horner. Numa entrevista à BBC, o diretor desportivo da marca afirma que as equipas acordaram em principio no adiamento.
"Estamos a falar em adiar mais um ano os novos regulamentos, porque, em minha opinião, seria totalmente irresponsável ter o ônus dos custos de desenvolvimento em 2021", começou por dizer. "Parece haver um acordo razoável, mas precisa ser ratificado pela FIA para reduzir esses custos de desenvolvimento em 2022 para introdução na temporada seguinte".
"A coisa mais importante que precisamos agora é a estabilidade. Porque a única coisa que sabemos é que sempre que você introduz mudanças, você introduz custos e estabilidade agora e prender o máximo possível de carros é a maneira mais responsável de elevar esses custos." motoristas desligados."
Também houve sugestões de que o limite do orçamento que deveria entrar em vigor no próximo ano pudesse ser ainda mais reduzido. Atualmente, o limite acordado é de 150 milhões de dólares.
"Há uma discussão positiva e saudável entre todas as equipes para ser responsável - e não se trata apenas do limite", explicou Horner. "A tampa é um teto. É quase secundário para mim, está reduzindo o custo para correr."
"Com, digamos, 60% do chassis congelado pelos próximos 18 meses, isso terá um efeito dramático na redução dos custos operacionais de uma equipa de Formula 1, seja ela Red Bull ou Williams", concluiu.
Ao mesmo tempo, enquanto Christian Horner diz coisas interessantes, já Helmut Marko diz coisas irresponsáveis. O ex-piloto austríaco e um dos dirigentes da marca austríaca disse ter torcido para que Max Verstappen apanhasse o coronavirus porque assim poderia suplantar a doença com menor dificuldade, pois para ele, não faz parte de nenhum grupo de risco. E chegou a engendrar um plano nesse sentido.
“Temos quatro pilotos de Fórmula 1 (Max Verstappen, Alex Albon, Pierre Gasly e Daniil Kvyat) e oito ou dez juniores. A ideia era organizar um acampamento onde se poderiam relacionar – mentalmente e fisicamente – neste tempo morto. E este seria o momento ideal para serem infectados. São jovens adultos verdadeiramente fortes com boa saúde. Desta forma, estariam preparados para quando a competição se iniciar e para aquele que será provavelmente um campeonato muito duro, assim que comece”, afirmou o austríaco em declarações prestadas à televisão do seu país ORF.
Felizmente, todos receberam o plano com hostilidade. “Coloquemos a questão desta forma: não foi um plano bem recebido”, concluiu.
Para finalizar, na Suécia, um bando de pessoas não identificadas decidiu esta semana vandalizar algumas tumbas no cemitério de Orebro. Não seria noticia nestas bandas se uma das pedras tumulares afetadas não fosse a de Ronnie Peterson, vice-campeão do mundo em 1971 e 78, morto no GP de Itália nesse mesmo ano, ao volante do seu Lotus 78. O piloto, morto aos 34 anos de idade, foi um dos maiores nomes e mais populares dos anos 70.
“Isso é simplesmente vergonhoso. Mas não tinha nada a ver com Peterson. Há toda indicação de que os autores agiram indiscriminadamente." disse Brita Wennsten, responsável da paróquia e do cemitério local.
Peterson está sepultado na tumba da familia, ao lado dos seus pais e mulher Barbro Edwardson, que se matou em 1987.
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