quarta-feira, 6 de maio de 2020

Noticias: Zak Brown quer calendário de 14 corridas em 2020


O patrão da McLaren acha que o possível calendário para 2020 poderá ser demasiado ambicioso em tempo de pandemia, e acha que um calendário de 14 a 15 corridas, em dez locais diferentes, quase todos na Europa, seria melhor num tempo excepcional. Numa entrevista à motorsport.com, Zak Brown acha que este número era aquele usado pela Formula 1 por muito tempo, e ter três corridas por mês poderá ser excessivo para os membros das equipas, que até agora estão nas fábricas ou em casa, tentando passar incólume perante esta pandemia.

A Fórmula 1 está a tentar um calendário com 15 circuitos e 18 corridas. Sou um pouco mais pessimista do que isso, apostaria em 14 a 15 corridas em 10 circuitos.”, começou por dizer.

Acho que faremos algumas corridas na Áustria, algumas em Silverstone. Se começarmos a ter problemas com viagens, acho que poderemos ver jornadas duplas noutros circuitos. Eu não acho que essa seja a intenção, mas vou assumir que vamos ter uma falha, ao longo do caminho. Embora a Áustria esteja pronta e talvez Silverstone esteja pronta, com portas fechadas, não sabemos se a segunda vaga [do vírus] virá. Acho que será quando embarcarmos em aviões e tivermos que voar para o exterior, que o risco começará a aumentar potencialmente. Há conversas sobre mais corridas na Europa. O calendário foi de apenas 16 corridas durante algum tempo. Então, para mim, de 14 a 15 corridas, será um campeonato muito completo”.

Questionado sobre a FOM e como eles andam a reagir à pandemia, Brown disse que os pagamentos continuam a ser feitos e elogia Jean Todt pela sua postura no meio deste problema.

Eles continuam a pagar. Eles ajudaram algumas equipas, não tenho exatamente certeza de quais, mas acho que é bom porque todas as equipas podem precisar de alguma ajuda. Acho que eles estão a fazer o possível para voltar às corridas, o que nos protege economicamente.

Estou muito impressionado com Jean Todt [presidente da FIA]. Eles estão a tomar boas decisões, boas recomendações e o Jean, em particular, está a pressionar muito no limite do orçamento. É necessário, e era necessário antes disso. Desde que todos nós lidemos bem com [a crise] e nos inclinemos para o problema, acho que há oportunidades. Acho que é perigoso se colocarmos a cabeça na areia, se assumirmos que tudo se resolverá. Isso é perigoso”, concluiu.

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