Ao contrário da Formula 1, o WRC já realizou algumas provas do campeonato, mais concretamente três: Monte Carlo, Suécia e México. Aliás, a prova mexicana foi encurtada porque nesse final de semana, o mesmo do começo do GP da Austrália, as autoridades francesas pareciam que iriam fechar o seu espaço aéreo aos vôos vindos do estrangeiro devido à epidemia do coronavirus, que já afetava boa parte da Europa.
Desde então, houve provas adiadas (Argentina, Sardenha) e canceladas (Portugal, Safari). Logo, o mundial poderá retomar a sua realização em agosto, com o Rali da Finlândia, numa altura em que a Toyota já disse que alinharia com cinco carros, quatro deles oficiais e um privado, para Jari-Matti Latvala. Contudo, com os receios de uma segunda vaga para o outono, não há certezas sobre se o resto será realizado ou não, mesmo que as provas adiadas sejam reagendadas. O que se sabe é que se forem realizadas sete ou oito provas, o campeonato contará. Aliás, o próprio Yves Matton já disse que o título não se deve atribuir apenas com três ralis realizados.
Contudo, sem se saber como as coisas se realizarão, pois não é só o ponto de situação nos países onde se decorrerão as provas, mas também os países onde estão situadas as oficinas dos preparadores das marcas - a Gazoo na Finlândia, a Hyundai na Alemanha e a M-Sport na Grã-Bretanha - só quando a situação se regularizar é que se pode pensar no retomar dos ralis. Muitos destes países estão em situação de desconfinamento, mas em junho é que existirão certezas, logo, as provas poderão acontecer dentro da altura prevista. E mesmo sítios como a Nova Zelândia, que não tem mais casos, continua a colocar restrições na chegada de pessoas que vêm de fora do país.
Assim sendo, Sebastien Ogier lidera o campeonato com 62 pontos, contra os 54 de Elfyn Evans e os 42 do terceiro classificado, o belga Thierry Neuville.
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