Há meio século, em Hockenheim, Jochen Rindt estava a ter o verão da sua vida, Por fim, o modelo 72 era um sucesso e tinha estado nas últimas seis semanas a vencer corridas. Tinha triunfado em Zandvoort, Clermont-Ferrand, Brands Hatch, e agora, em Hockenheim, palco de um GP da Alemanha arranjado às pressas porque os pilotos ameaçaram boicotar a pista de Nurburgring se esta não fosse remodelada para colocar guard-rails e outras medidas de segurança para os pilotos.
Mas nesse verão de sonho para a Lotus, um outro piloto estava a entrar em cena: Emerson Fittipaldi. Tinha-se estreado na corrida anterior, em Brands Hatch, feliz da vida por concretizar o seu sonho da Formula 1, apenas ano e meio depois de ter chegado ao Reino Unido. Nesse tempo, correu na Formula Ford e Formula 3, suficiente para impressionar Colin Chapman e dar-lhe uma chance para testar um modelo 49, antes de largar da última fila, ao lado do veterano Graham Hill, noutro Lotus.
Ele aprendeu depressa. Hockenheim era a segunda corrida dele a bordo do velho modelo 49, e partia um pouco mais adiante na grelha, num digno 13º posto, mas foi subindo na geral, até acabar no quarto posto, conseguindo assim os seus primeiros três pontos. Claro, ninguém viu a sua performance porque todos estavam colados ao duelo entre Rindt e o belga Jacky Ickx, numa Ferrari que naquele ano, ainda não tinha mostrado o potencial para ser o rival da Lotus para o título mundial.
Foi um grande duelo, e no final, o austríaco levou a melhor. Iria ser a sua última vitória na Formula 1. E ninguém sabia, mas Rindt iria ter mais cinco semanas de vida.
Quanto a Fittipaldi, as coisas só estariam a começar. E dali a pouco tempo, iria ter uma chance para deixar de ser mais um para entrar na história e lenda do automobilismo.
Quanto a Fittipaldi, as coisas só estariam a começar. E dali a pouco tempo, iria ter uma chance para deixar de ser mais um para entrar na história e lenda do automobilismo.
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