Depois de uma qualificação onde a Techeetah monopolizou a primeira fila da grelha de partida, com Vergne na frente de Felix da Costa, parecia que bastava ao piloto português pontuar e ficar na frente dos seus adversários para ter os pilotos suficientes para ser campeão. Dependia dele para isso, pois o segundo classificado, Max Gunther, iria ter de fazer uma prova de trás para a frente, porque teve uma qualificação desastrosa e partia em 21º, um lugar na frente de Stoffel Vandoorne, outra desilusão na qualificação. Lucas di Grassi não largava muito melhor, pois era 12º. E Frijns nem sequer largava na prova.
Na partida, Vergne manteve o primeiro posto, seguido de Felix da Costa, mas nos metros adiante, Gunther chocou na traseira de Oliver Turvey e acabava por ali. O Safety Car entrou para os comissários poderem limpar os destroços. A corrida recomeçou quando faltavam 36 minutos, com os Nissan a pressionar os Techeetah, mas não havia ataques.
René Rast foi o primeiro a passar pelo Attack Mode, passando Evans para ser oitavo, ao mesmo tempo que começavam a cair alguns pingos de chuva. Esta começou a cair mais ao longo das voltas, e aos 31 minutos, os Nissan iam ao Attack Mode ao mesmo tempo, deixando Alex Lynn no terceiro posto. Na volta seguinte, foram os Techeetah, com Vergne a manter o primeiro posto, mas Felix da Costa a cair para quarto. Mas o português passou Alex Lynn, e depois atacou Rowland para tentar ficar com o segundo lugar. Pouco depois, quando quase acabava a energia, passou Vergne e ficou com o comando do campeonato. Faltavam 26 minutos para o final.
Nesta altura, parou de pingar na pista, mas os Techeetah pareciam não se afastar dos Nissan, que estavam na sua traseira, em expectativa.
Quando faltavam 17 minutos, Nyck de Vries e Alex Lynn passavam pelo Attack Mode pela segunda vez. Atrás, Di Grassi usava o seu Fanboost para passar Alex Lynn e ser oitavo. Rowland era terceiro, já em Attack Mode, com Buemi em quinto, perdendo um posto para Lynn. Dois minutos depois, os Techeetah iam também ao Attack Mode ao mesmo tempo, para manter os lugares da frente, com o português a comandar. Atrás, Di Grassi subia para sétimo, depois de passar Mitch Evans.
A oito minutos do fim, troca no comando: Vergne ia para a frente, com Felix da Costa a ser pressionado pelos Nissan e pelo quinto classificado, o Mercedes de Nyck de Vries, e ambos estavam afastados do sexto, Lucas di Grassi. A três minutos do fim, Buemi passou Rowland e de Vries pressionava-o fortemente.
A duas voltas do fim, Buemi tentou aproximar-se dos pilotos da Techeetah, mas sem efeito. Eles faziam a dobradinha, e claro, o português comemorava o seu primeiro título mundial na Formula E, agora com 156 pontos, contra os 80 de Vergne e 69 de Max Gunther.A Formula E volta na quarta e quinta-feira para a jornada dupla de encerramento do campeonato.
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