Chase Carey ainda está a lidar com o calendário de 2020, mas o de 2021 já está mais ou menos composto. Ele afirma que será um pouco semelhante ao que era o calendário deste ano, antes da pandemia baralhar tudo, sem grandes alterações ou se alguma das novas corridas poderão entrar de forma mais definitiva.
“Não anunciamos [ainda] 2021 apenas porque o nosso foco está em 2020”, começou a dizer Carey a analistas de Wall Street. “Mas estamos bem próximos de finalizar 2021. Temos alguns contratos para concluir, onde temos os termos de negócios acordados e temos que colocá-los no papel.", continuou.
“Essas são, obviamente, discussões que teriam começado bem antes do vírus e certamente não tiveram nenhum impacto negativo. E eu acho que, de certa forma, é importante voltar ao mundo como o conhecemos e recarregar baterias. A conversa e o interesse, não vimos nenhum negativo, dado o nosso calendário para 2021. Estamos planeando uma temporada que se parece muito com o que esperávamos que fosse no início deste ano. E então, obviamente, qualificamos que não temos melhor visibilidade do que ninguém sobre como esse vírus vai se parecer à medida que avançamos."
“Eu acho que é preciso perceber que estamos há cerca de cinco meses [a passara pela crise do] vírus, e ainda falta sete meses para a nossa nova temporada, em março. Portanto, há muito tempo, e as conversas sobre vacinas, tratamentos, testes e coisas semelhantes obviamente continuarão a evoluir.
“Obviamente, também corremos em 22 países, por isso lidamos com uma mistura muito maior de problemas ao longo disso, mas estamos planeando 2021 que se parece com o que esperávamos, que provavelmente será um calendário de 22 corridas.”, concluiu.
Sobre o calendário, há algumas dúvidas no ar. Com o regresso de grande parte das corridas canceladas, caso as coisas estejam melhor em termos de saúde pública, a grande dúvida reside no GP do Brasil, cujo contrato acaba no final deste ano. Conversas para continuar em São Paulo estão a acontecer, apesar da tentativa do atual governo de levar para o Rio de Janeiro, apesar de não haver nenhum autódromo permanente na cidade.
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