quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Noticias: Mudanças na esturtura da Williams


Poucas semanas depois de ter sido comprada pelo fundo de investimento Dorilton, a Williams anunciou esta quinta-feira que Claire, a filha de Frank Williams, sairá de cena após o GP de Itália, em Monza. Desde 2013 no comando da equipa, apesar dos primeiros tempos favoráveis, com o terceiro lugar no Mundial de Construtores em 2014 e 2015, desde então é sempre a descer, tendo no ano passado conseguido apenas um ponto no campeonato e quase sempre ocupando os lugares da cauda do pelotão.

É com um coração pesado que me afasto do meu papel na equipa. Tinha a esperança de continuar o meu mandato no futuro e de preservar o legado da família Williams para a próxima geração. No entanto, a nossa necessidade de encontrar investimento no início deste ano devido a uma série de fatores, muitos dos quais estavam fora do nosso controlo, resultou na venda da equipa à Dorilton Capital.", começou por dizer, no comunicado oficial.

"A minha família sempre colocou a nossa equipa e os nossos funcionários em primeiro lugar e esta foi a decisão absolutamente correta. Sei que neles encontrámos as pessoas certas para levar Williams de volta para a frente da grelha, preservando ao mesmo tempo o legado Williams.", continuou.

"Tomei a decisão de me afastar da equipa a fim de permitir à Dorilton um novo começo como novos proprietários. Não foi uma decisão fácil, mas creio que é uma decisão correta para todos os envolvidos. Tenho sido enormemente privilegiada por ter crescido nesta equipa e no maravilhoso mundo que é a Fórmula 1. Tenho adorado cada minuto e ficarei eternamente grata pelas oportunidades que me foram dadas. Mas é também um desporto incrivelmente desafiante e agora quero ver o que mais o mundo me reserva. Mais importante ainda, quero passar tempo com a minha família."

Gostaria de agradecer à Dorilton o seu apoio e por compreender a minha decisão. Gostaria também de agradecer aos nossos fãs que nos apoiaram nos bons e maus momentos. Na Williams sempre fomos uma família, todos sem exceção em Grove mantiveram-me motivada durante os tempos difíceis e são eles que mais vou sentir falta. É minha esperança genuína que o processo por que passámos lhes traga o sucesso que merecem. E finalmente, gostaria de agradecer ao meu pai por tudo o que ele deu à equipa, ao desporto e à nossa família”, concluiu.

Ainda não se sabem muito bem quem ficará no comando da equipa, mas também nem se sabem muito bem quem é o investidor que está por trás disto. Apesar de usarem a sigla BCE, que também são as iniciais de Bernard Charles Ecclestone, o quase nonagenário não tem nada a ver com o assunto, apesar de estar a ajudar numa outra proposta de compra vinda da familia Mazepin, que também estava interessada na equipa. Fala-se que a BCE, que poderá estar localizada nas Ilhas Virgens Britânicas, poderá ter por trás James Mathews, antigo piloto e agora marido de Pippa Middelton, cuja irmã está casa com o herdeiro da coroa britânica, como referiu há uns dias o Joe Saward

Outra coisa interessante que o Joe conta é que, falando com alguém que está por dentro das intrigas financeiras, é que a venda não é no sentido daquela que aconteceu com a Sauber, onde se tentou "limpar" e estar pronta para ser vendida a um qualquer interessado, falando até que houe quem tiesse ficado preplexo com o valor da venda, que, não tendo sido revelado, foi considerado como "demasiado elevado". 

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