A Audi anunciou que irá regressar à Endurance com um LMPh, e irá construir um protótipo elétrico para o Dakar, enquanto abandonará oficialmente a Formula E, voltando a entregar a equipa a privados.
A saída da marca alemã encerrará um ciclo de quatro temporadas como equipa de fábrica, embora tenha estado presente desde o começo da Fórmula E em 2014, como Audi Abt Sport, e pilotos como Lucas di Grassi e Rene Rast no alinhamento. Em contraste, a aposta no endurace surge sem surpresa, na nova era dos Hipercarros e dos LMDh, que abre uma nova janela de oportunidades.
“A Fórmula E acompanhou a fase de transformação da Audi. Hoje, a mobilidade elétrica não é mais um sonho no futuro, mas algo do presente. É por isso que estamos dando um passo para o esporte a motor elétrico encarando condições extremas. As muitas liberdades técnicas que o Dakar oferece será o laboratório perfeito para nós”, declarou Markus Duesmann, presidente do Conselho de Administração e Desenvolvimento Técnico da Audi.
A entrada da Audi no WEC seria motivo de regozijo para o ACO que veria assim o seu portfolio de marcas aumentar com mais um nome de peso, a juntar à Toyota e à Peugeot. A experiência acumulada no WEC e a relativa facilidade de montar um programa LMDh, numa plataforma cuja relação custo/benefício é interessante faz todo o sentido para a estrutura germânica, que deverá irá para a pista com o objetivo de conquistar Le Mans, Daytona e Sebring.
Em relação ao Dakar, a partir de 2022 a marca usará um protótipo com motor elétrico, cuja energia será fornecida por um motor de combustão TFSI de alta eficiência.
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