Sebastien Ogier acabou por triunfar nas estradas ao redor de Monte Carlo, e pela oitava vez na sua carreira. O piloto francês conseguiu o lugar mais alto do pódio a bordo do seu Toyota, na frente de Elfyn Evans e do Hyundai de Thierry Neuville, que conseguiu superar no último dia do rali o carro de Kalle Rovanpera.
No final, Ogier estava para lá de contente com o resultado: “O carro esteve espantoso, foi um enorme prazer guiá-lo. Quase tenho lágrimas nos olhos e penso que foi uma boa decisão fazer mais um ano. A Toyota é uma equipa fantástica, quero endereçar um agradecimento muito grande a todos eles. Jari-Matti [Latvala], bem-vindo chefe às vitórias”, disse o francês.
As quatro especiais que faziam parte deste último dia de rali serviram essencialmente para consolidar o domínio de Ogier nas estradas geladas, e triunfou em três das quatro especiais deste dia, com Neuville a ser o melhor na 13ª especial, batendo Evans por 4,5 segundos. Nas outras especiais, incluindo a Power Stage, Ogier foi o melhor.
Neuville conseguiu subir para o terceiro posto devido ao seu comportamento na 12ª especial, onde aproveitou o azar de Kalle Rovenpera, que perdeu um minuto devido a um furo. Mas apesar de tudo, o jovem piloto finlandês - apenas 20 anos de idade - afirma estar contente com o seu andamento num rali tão traiçoeiro como o Monte Carlo. “Foi um bom bom de semana, guiei de forma inteligente, mas o bom resultado foi-se com o furo. Durante o rali tivemos vários pequenos azares, mas globalmente estou contente com a minha condução”, disse o filho de Harri Rovanpera.
Depois dos quatro primeiros, Dani Sordo foi quinto num rali que não aqueceu, nem arrefeceu. Muito mais distante ficou Katsuta Takamoto, sexto a 5.13,8, mas conseguindo a sua melhor posição de sempre numa prova do WRC.
E claro, estava feliz com o que tinha alcançado: “Foi o melhor resultado da minha carreira com um WRC, mas o mais importante é o facto de ter ganho muita experiência nestas condições muito difíceis. A velocidade foi aumentando ao longo da prova e com isso a confiança. Agradeço também aos bons batedores que teve aqui”, disse.
Andreas Miklelsen, sétimo num Skoda Fabia Evo2, foi a grande surpresa, por ter alcançado um lugar tão alto num carro que é do WRC2. Ficou a 6.09,9 minutos do vencedor, na frente dos Ford Fiesta WRC de Gus Greensmith (a 6.46,0) de de Adrien Formaux (a 8.10,5) e a fechar o "top ten" estava o Citroen C3 R5 de Eric Camili, inscrito pela preparadora portuguesa Sports & You. Ficou a 8.19,4 do vencedor.
O Mundial WRC vai agora para o Circulo Polar Ártico para correr entre os dias 26 e 28 de fevereiro.
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