Caldwell trabalhou com Denny Hulme, Peter Revson, Emerson Fittipaldi, James Hunt e Jochen Mass. Ficou na equipa até 1978, quando foi para a Brabham e depois ATS, até se ir embora de vez da Formula 1 em 1981, decidindo fundar um negócio de contentores bem sucedido no sul do Reino Unido. Em dez nos, ficou milionário e reformou-se decidindo dedicar-se aos ralis históricos.
Ele era filho de um veterinário, veterano de guerra, e de uma professora, de seu nome Dorothy, e um dia, ele regressou à Nova Zelândia para visitar a sua mãe, já na casa os noventa. Ainda estava ativa e a aborrecer-se um pouco. E perguntou a ele se não queria uma navegadora, só para experimentar. O filho disse sim, e depois de um rali, onde descobriu que sabia o que fazia, continuou a experiência. E de um, passou a outro, e a outro...
E quando deu por ele, Caldwell mãe e filho fizeram uma dupla incrivel. Andou em ralis na Europa, Ásia, América do Norte e Austrália, e tanto eram coisas como MG's, como eram Rolls Royces, principalmente esse último. Aos 98 anos, mrs Caldwell tinha superado a vida de dois filhos e do seu marido, tinha netos, bisnetos e trinetos, e recebia das mãos da Guiness World of Records o título de "navegadora mais velha do mundo". E ela nem sequer tinha qualquer experiência automobilística, apenas começou a sua carreira depois dos 90 anos!
O seu grande objetivo era chegar aos cem. Chegou... e passou. Dorothy Caldwell acabou por morrer no passado dia 13 de fevereiro, aos 103 anos e idade, na Nova Zelândia. Pode-se dizer que nunca é tarde para começar, e para bater recordes.
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