Corridas de sprint mais perto de acontecer, congelamento de motores em 2022 e novos motores provavelmente em 2025 ou 2026, a queda dos 200 milhões de dólares de caução para as novas equipas, e a possibilidade do regresso do GP de Portugal na data que está por agora vaga, foram algumas das decisões tomadas hoje no Conselho Mundial da FIA.
No caso do congelamento dos motores, a decisão foi ao encontro daquilo que a Red Bull desejava para se manter em competição com os motores Honda. Depois da saída anunciada do construtor japonês, no ano passado, a única solução para a equipa austríaca se manter competitiva até a chegada dos novos regulamentos para os motores era comprar os direitos intelectuais da unidade motriz e mantê-la na sua posse até 2025.
No campo das corridas sprint, que aconteceriam nas tarde de sábado, e o resultado serviria para definir a grelha de partida para as corridas de domingo, as equipas mostraram-se abertas à ideia e solicitaram mais tempo para analisar os detalhes, logo, ainda não há uma "luz verde" formal. Também foram discutidos tetos salariais e orçamentais para os próximos anos, mas nada foi ainda decidido.
Quanto à possibilidade da vaga que deverá ser preenchida a 2 de maio, o candidato principal é o GP de Portugal, em Portimão. As equipas concordaram com a sua presença, mas falta o fundamental, que é a assinatura do contrato entre o promotor e a organização. E para isso acontecer, falta um elemento essencial, que é o público.
“O grupo foi atualizado quanto à [questão da] vaga por preencher no calendário de 2021. É intenção da Fórmula 1 preencher a posição com uma corrida em Portimão, em Portugal, nas datas já previstas no calendário. O acordo final ainda está sujeito a contrato com o promotor.", começa por se ler na declaração oficial.
"Robustos protocolos Covid-19 permitiram que a Fórmula 1 realizasse 17 eventos em 2020 e permitir-nos-ão voltar a realizar um Mundial em 2021. Embora a mudança das circunstâncias possa exigir flexibilidade, a FIA e a Fórmula 1 estão a trabalhar a todos os níveis desde o governo até à organização local para assegurar que o calendário avance como planeado”, concluiu.
Por fim, a parte dos motores. Com todos concordando que em 2025 terá de haver novo tipo de motores, mas muito se discute sobre o tipo de propulsão que poderão ter, e isso inclui os motores elétricos ou a hidrogénio.
Dias antes, Zak Brown, o responsável da McLaren, discutia sobre esse tema.
“Todos ainda estão a debater. Ainda não foram tomadas decisões, mas várias opções estão em cima da mesa. É elétrico? É alguma forma de híbrido? Será mesmo a hidrogénio? O que me sinto confortável é que a Formula 1 continuará a desenvolver-se, seja qual for a forma como o mundo se desenvolva. Basicamente, sinto-me bem com o facto de a Fórmula 1 continuar a evoluir, seja qual for o caminho do mundo. Não me preocupa se a Formula 1 estará desatualizada dentro de dez anos. A Formula 1 move-se sempre com os tempos”.
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