“Temos recebido muito interesse por parte de fabricantes que querem perceber o futuro da Fórmula 1. Estou muito contente com isto e já estamos a receber alguns pedidos de equipas e de outras organizações que querem investir na Fórmula 1. Isto só significa que a base e as ideias que temos são boas e beneficiam o futuro da Fórmula 1. Estamos a tentar colocar em prática ideias que sejam atrativas para os novos fabricantes fazerem parte do negócio”, explicou o italiano.
Domenicalli falou ainda que os custos do investimento inicial, mais os orçamentos anuais, teriam de “tornar atrativo para qualquer fabricante chegar para produzir um motor ou para fazer parte de uma produção motor/chassis. Assim, o custo será a grande equação sobre a qual precisamos de iniciar a nossa discussão. Essa área não é [atualmente governada] por qualquer tipo de limite de custos, por isso é uma área em que precisamos de ser muito agressivos. Assim que tivermos mais detalhes sobre as discussões, estes serão partilhados”, concluiu.
Os 166 milhões que ele fala como taxa servem essencialmente para dissuadir "aventureiros" e tentar atrair as marcas mais tradicionais, mas sem a limitação de custos, é bastante difícil tal acontecer. Nos últimos anos, a única entrada foi da Honda, em 2015, apenas como fornecedora de motores, e abandonará a competição no final da temporada de 2021. Em contraste, marcas como Audi, Porsche, BMW ou Jaguar foram para a Formula E, a competição elétrica, e outras como a Peugeot, decidiram ir para a Endurance, bem mais baratas que a Formula 1. E mesmo com o anuncio do corte de custos, num futuro próximo, não será fácil convencê-las a investir na categoria máxima do automobilismo.
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