Esta temporada, Hamilton tem a missão de voltar a fazer história, depois de ser protagonista da novela da renovação de contrato, que foi apenas prolongado por mais um ano, tema que fará correr muita tinta. Mas Hamilton tem uma oportunidade de ouro de se tornar no mais bem sucedido de sempre, inscrevendo novamente o seu nome a ouro nos livros da Formula 1. O seu companheiro de equipa, Valtteri Bottas, tem a missão de tentar bater Lewis Hamilton, missão essa que até agora não foi bem sucedida, pelo menos desde que está na equipa de Woking, em 2017. A Mercedes também anunciou que o holandês Nyck de Vries tornou-se piloto de reserva na equipa de Formula 1, para além de ser piloto titular na equipa de Formula E.
Esta época marca também o início de um novo capítulo para a equipa após o anúncio, no final do ano passado, de que Wolff, Daimler e a INEOS, outro dos patrocinadores, são acionistas em pé de igualdade.
No lançamento, Toto Wolff falou sobre os objetivos para esta temporada, ou seja... esquecer o passado, as vitórias e os sucessos conquistados e olhar no que há para conquistar.
“Todos os anos redefinimos o nosso foco e definimos os objetivos certos”, disse Toto Wolff. “Isso pode parecer simples, mas é muito difícil e é provavelmente por isso que não há por aí equipas desportivas com sete títulos consecutivos. Tantas coisas podem acontecer e é muito natural habituarmo-nos ao sucesso, e por isso não lutar tanto por ele”, continuou.
“Mas esta equipa não mostrou nada disso. Vejo agora o mesmo fogo, fome e paixão que vi da primeira vez que entrei em 2013. Cada época apresenta um novo desafio e, portanto, um novo objetivo a alcançar. 2021 traz alterações aos regulamentos, que podem ter impacto na nossa competitividade, mais o limite de custos e o trabalho nas grandes mudanças de regras de 2022. Estes desafios entusiasmam-nos”.
“O facto de termos conseguido atrair a INEOS como investidor mostra que temos um forte argumento comercial e que a Formula 1 continua a ser uma plataforma altamente atrativa para grandes marcas e empresas. Estamos também a assistir a uma ligeira mudança na forma como as equipas de Formula 1 operam, à medida que o limite de custos e a nova estrutura nos movem para um modelo de negócio que é mais familiar nas equipas desportivas americanas”.
“Ao mesmo tempo, ter três acionistas fortes na equipa dá-nos ainda mais estabilidade para o futuro. A nível pessoal, estou muito feliz por me comprometer com a equipa a longo prazo e aumentar ligeiramente a minha parte. Sempre disse que esta equipa é como uma família para mim, e estou incrivelmente orgulhoso do que alcançamos juntos”.
“Estou numa posição privilegiada porque já conquistei a maioria das coisas que queria, por isso não há necessidade de planear pensado muito à frente no futuro, Vivemos tempos particulares e apenas queria um ano e depois podemos falar se queremos mais.", começou por dizer. "Antes pensava apenas em conquistar o campeonato, mas agora quero ver mais ação do lado da inclusão e da diversidade. Quero fazer com que haja mais atitudes e menos conversas. Esse é o centro da minha atenção este ano, mas claro que estamos aqui para vencer e quer trazer as vitórias para todos os que têm trabalhado tanto para termos sucesso.”
Quanto às mudanças na Formula 1, Hamilton não escondeu que segue o que acontece e que está curioso por ver como os adversários se irão mostra este ano:
“Fico entusiasmado com as mudanças que vemos na Formula 1. Cresci a ver F1 e sou um fã do desporto, e por isso interesso-me especialmente pelas mudanças que vimos nos alinhamentos dos pilotos. Mas este é também o primeiro ano em que mantivemos o carro de uma época para a outra, apesar do ajuste na aerodinâmica que trazem os novos regulamentos. Os pneus não são tão rápidos quanto os de anos anteriores e não sabemos como vai ser a performance. Creio que temos uma dupla mais forte na Red Bull, temos a Ferrari tem uma dupla nova e muito boa, temos o Sebastian Vettel a levar toda a sua experiência para a Aston Martin que tem crescido muito. Vai ser um ano interessante”, concluiu.
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