Imola é um dos circuitos que regressou em 2020 à custa da pandemia, e aqui, não há espectadores. Mas pelo que se viu nos treinos, parece que houve um "regresso ao normal", mas também, pode ser um dos circuitos onde os carros de Brackley se dão bem, e mesmo os talentos de Verstappen podem não ser suficientes. Mas como sabem, as equipas podem esconder o jogo...
Parecia haver um tempo primaveril neste sábado, mas perto da qualificação, nuvens negras rondavam o circuito e todos olharam para o céu para saber se isso os iria prejudicar ou não. Acabou por não acontecer. Contudo, este aconteceu mais cedo que o habitual porque havia um cortejo fúnebre para seguir no Reino Unido, e como quase todas as equipas são britânicas, a Formula 1 é monarquista.
Poucos minutos foram passados até retiraram o carro do lugar e a bandeira verde mostrada. Gente como Sergio Perez fazia voltas rápidas, mas pisavam os limites da pista, logo, os tempos eram deletados. No final da Q1, para fazer companhia do japonês, estavam os Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi e Kimi Raikkonen e os Haas do Nikita Mazepin e Mick Schumacher. Em contaste, os Williams estavam na Q2 - pela primeira vez desde o GP da Hungria de 2020 - e Fernando Alonso esteve no limite de não passar, tal como Sebastian Vettel, que acabou com o nono tempo no final desta parte da qualificação.
A parte final ficou assim: todos colocaram moles para tentativa final, com Sergio Perez a fazer o melhor tempo... dois milésimos na frente de Lando Norris, e quando a bandeira de xadrez caiu pela segunda vez, Carlos Sainz Jr, Fernando Alonso, George Russell, Nicholas Lattifi e Sebastian Vettel não passaram para a fase seguinte. O mais interessante é que Esteban Ocon entrava na história como sendo o primeiro a superá-lo desde Malásia 2017, e Sainz não ter superado Leclerc numa das casas da Ferrari. Em contraste, Mercedes, Red Bull, McLaren, o Alpha Tauri de Pierre Gasly, o Alpine de Esteban Ocon, o Aston Martin de Lance Stroll e o Ferrari de Charles Leclerc iam tentar ficar dentro do "top ten".
E agora, para a Q3, onde ou se espera o normal... ou o anormal.
Com moles, os pilotos da frente começaram a marcar tempos um atrás do outro. Primeiro, Hamilton, depois Verstappen, que colocaram tempos com 91 centésimos de diferença, favorecendo o britânico da Mercedes, com 1.14,411. Bottas era apenas sexto, bem atrás que o normal. Perez, em contraste, era terceiro. E claro, com tudo perto uns dos outros, a última tentativa seria decisiva.
No final, apesar dos bons tempos da Red Bull e de Lando Norris, cujo tempo depois foi anulado por ter excedido os limites da pista, Hamilton manteve-se na pole-position, apesar de a concorrência estar cada vez mais próxima. Pode ter sido a 99ª do piloto britânico, mas atrás dele tinha o melhor dos Red Bull. Que foi... foi Sergio Perez, conseguindo o segundo melhor tempo, melhor que Max Verstappen! Tando que Valtteri Bottas não conseguiu mais que o oitavo posto, superado gente como Charles Leclerc, quarto, ou Pierre Gasly, o sexto na grelha. Aliás, ficou até atrás dos McLaren.
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