Sete semanas depois de terem corrido na Arábia Saudita, a caravana da Formula E estava em terras italianas para uma jornada dupla que não estava prevista inicialmente, mas foi acrescentada devido aos condicionalismos causados pela pandemia. A DS Techeetah ia estrear o seu novo "powertrain" no seu carro, esperando que melhorassem as suas performances.
Mas o Grupo 1, que tinha Robin Frijns, Nyck de Vries, Sam Bird, Mitch Evans e António Félix da Costa, costuma ser sofrido para os pilotos, por serem os primeiros a pisar o asfalto e sofrerem com a falta de aderência na pista. E o pior foi o piloto português, que teve um contratempo na saída de uma curva - ele tocou no muro - e teve um tempo segundo e meio pior do que Robin Frijns, o melhor, seguido por Sam Bird, um tempo 0,3 segundos atrás.
Para o Grupo 2, que tinha Oliver Rowland, Pascal Wehrlein, Sérgio Sette Câmara, Nico Müller, René Rast e Oliver Turvey, este último não pode participar por causa do acidente que tinha sofrido no final da primeira sessão de treinos livres. Com o carro a ser reconstruído para a corrida, não fez qualquer tempo. Outro que não fez qualquer tempo foi René Rast, mas por outras razões, pois o seu carro não colaborou nas sessões anteriores.
Rowland conseguiu ser o mais veloz não só o seu grupo, mas da tabela de tempos, com meio segundo de vantagem sobre o segundo classificado. Wehrlein foi o segundo mais veloz, pulando para o quarto posto provisório da geral. Sette Câmara ficou em sétimo e as suas chances para a Superpole tinham acabado.
No Grupo 3, que tinha André Lotterer, Stoffel Vandoorne, Lucas Di Grassi, Jean-Éric Vergne, Alexander Sims e Jake Dennis, foi aqui que eles conseguiram meter boa parte dos seus pilotos nos melhores lugares da tabela. Especialmente Vergne, que não pode participar no segundo treino livre devido ao seu acidente com Jake Dennis. Quem ficou de fora do "top ten" foram Alexander Sims e Jake Dennis. E para o Grupo 4, com Maximilian Günther, Alex Lynn, Tom Blomqvist, Norman Nato, Edoardo Mortara e Nick Cassidy, Gunther foi o único que conseguiu um tempo suficiente para entrar na fase final da SuperPole.
Os seis escolhidos para a fase final da qualificação foram Rowland, Lotterer, Vandoorne, Di Grassi, Vergne e Günther.
O alemão da BMW Andretti foi o primeiro, mas não tinha ritmo e cedo se sabia que iria ser superado pela concorrência. Primeiro Vergne, depois Di Grassi, fizeram melhores tempos, mas ainda faltavam três pilotos e eles não estavam seguros de que ficariam na primeira linha.
E era verdade. Não no lado de Lotterer, que tocou no muro e perdeu tempo, e não conseguiu o melhor tempo - mas foi segundo - mas foi Vandoorne, que fez 1.38,484, meio segundo melhor que Di Grassi, que se tornou no "poleman". E Oliver Rowland teve um final dramático, pois ia a caminho de ficar com o melhor tempo, antes de bater no muro nos metros finais, acabando com a roda traseira direita torta, mas foi o suficiente para conseguir o terceiro melhor tempo.
Com essa grelha de partida, os Mercedes estavam mais confortáveis para a prova romana, que começará pelas 15 horas de Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...