Estas foram as declarações de Lewis Hamilton em Barcelona, no final da qualificação do GP de Espanha, depois de ter conseguido o que, para muitos, parecia ser impossível: ser o primeiro piloto a alcançar as cem pole-positions na sua carreira.
Tinha de ser em algum lado e em algum dia, mas aconteceu. Este era um recorde que se esperava ser dele, especialmente depois de ter conseguido bater os que tiveram esse recorde por muito tempo, especialmente Michael Schumacher.
Mas para lá chegar, Hamilton fez um longo caminho desde a primeira, no GP do Canadá de 2007. Aliás, alguém esperaria, naquela tarde canadiana, que aquele jovem piloto, então com 22 anos, faria ali a primeira de uma centena, batendo todos os recordes e marcar toda uma geração? Pois é isso que anda a fazer. Sempre com a melhor máquina, sempre dando o seu melhor.
Ainda por cima, este é o recorde que muitos afirmam ser o mais difícil de apanhar, especialmente depois de ter pertencido a Ayrton Senna e depois, a Michael Schumacher. Quando por fim o bateu, no GP da Itália de 2017, todos pensariam qual seria o seu limite, onde é que iria parar. Pois bem: agora que estamos a ver o primeiro piloto a chegar à centena, e ele, aos 36 anos, ainda quer mais e mais, parece que esse recorde vai se alargar por mais algum tempo.
E não vai ser o último: 2021 poderá ser aquele em que Hamilton sai com mais de cem poles, cem vitórias e oito títulos mundiais. E claro, marcar toda uma geração.
E claro, os seus fãs querem que seja o maior de sempre, que as suas façanhas ecoem pelos tempos. Amanhã, tem tudo para ganhar a prova, provavelmente muito aborrecida. Mas a culpa não é dele.
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