O norueguês Ole Christian Veiby foi o grande triunfador do Rali Terras D'Aboboreira, a primeira do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR). A bordo do Hyundai i20R5, aguentou as investidas finais de Pepe Lopez, no qual ficaram a meros 2,8 segundos entre eles. Chris Ingram, no seu Skoda Fabia Rally2 Evo, ficou com o lugar mais baixo do pódio, sendo mais rápido que Ricardo Teodósio, o melhor português, a 11,9 segundos e distante de Armindo Araújo, quinto na geral a 20,2 segundos do vencedor e segundo melhor português.
Nas cinco classificativas que restavam até ao final, com duplas passagens por Marão e Aboboreira, bem como uma passagem única por Baião, o dia começa com a vitória de Miguel Correia na primeira passagem por Marão, quase um segundo mais veloz que Bruno Magalhães e Ricardo Teodósio. Veiby perdeu 5,8 segundos e a liderança para Georg Linnamae, o estónio que corria com o Volkswagen Polo R5.
Armindo Araújo venceu na especial seguinte, a de Baião, mas isso foi inútil, porque ela foi neutralizada devido ao acidente de Linnamae, que se despistou. Com isso, Veiby regressou a liderança, mas a concorrência apertava-se. Tanto que na especial seguinte, a fechar a manhã, Chris Ingram triunfou na segunda passagem por Marão, com Ricardo Teodósio, apesar de ter sido quarto na especial, 3,4 segundos atrás do primeiro, era agora o segundo da geral, 2,3 segundos atrás de Veiby.
Mas atrás deles, tudo apertado: até ao sétimo posto, ocupado por Bruno Magalhães, a diferença era de meros... 11,3 segundos. Um verdadeiro rali europeu.
A parte da tarde tinha a ver com as passagens duplas pela Aboboreira, e aí, Veiby atacou: foi o melhor, com um avanço de 2,3 segundos sobre Pepe Lopez e 4,1 sobre Miguel Correia. Chris Ingram foi o quarto, a seis segundos, na frente de Armindo Araújo, quinto, a 7,5. Teodosio foi apenas sexto, perdendo 8,5 segundos e caindo para quatro, a 10,5 segundos da liderança. Mas se Teodósio caía, era Lopez que aproveitava, e a 5,4 de Veiby, passou ao ataque na última especial.
Mas apesar do triunfo, Veiby só perdeu 2,6 segundos e subiu ao lugar mais alto do pódio. Terceiro na espacial, a 3,9 segundos, Ricardo Teodósio conseguiu ser o melhor português, quarto, a 11,9 e a meros 0,8 segundos de um pódio.
Depois dos cinco primeiros, Miguel Correia foi o sexto, a 21,4, depois de ter perdido o quinto lugar in extremis para Armindo. ambos estaam longe de Bruno Magalhães, a 39,7 no seu Hyundai i20 R5, e o Skoda Fabia Evo2 de Bernardo Sousa, a 50,2 do primeiro. O chileno Alberto Heller foi nono, a 1.01,3, no seu Citroen C3 Rally2, na frente de José Pedro Fontes, a 1.06,4.
Agora o Nacional de Ralis prossegue daqui a três semanas, com o Rali de Portugal.
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