No final deste rali complicado, mas desafiante, Ogier teve apreço pela vitória e por aquilo que passou por ali.
"Foi uma experiência incrível [ter corrido] aqui. O apoio que recebemos das pessoas aqui é incrível. Havia uma grande quantidade de pessoas torcendo por nós nos trechos das estradas. É uma grande vitória para nós. Depois de nossos problemas na sexta-feira, tivemos um fim de semana muito bom. Tivemos um ritmo muito bom e o carro estava incrível. Hoje também quero dar os parabéns ao Taka [Katsuta Takamoto, no seu primeiro pódio da sua carreira]. Ele fez um trabalho incrível, muito bem Taka. Não foi tão fácil alcançá-lo no final agora. É um ótimo resultado para a equipa. Pode ser um pouco mais curto do que nos velhos tempos, mas o desafio ainda é muito difícil. Nós gostamos."
O dia de hoje iria ter passagens por Loldia, Hell's Gate e Malewa, e começou com Sebastien Ogier a sair melhor, 4,1 segundos na frente de Adrien Formaux e 7,4 sobre Ott Tanak. Neuville tinha perdido quase um minuto e agora o duelo era a três.
Adrien Formaux foi o melhor na passagem por Malewa, 4,1 segundos na frente e Tanak e 7,2 sobre Ogier, que ficou por fim na frente de Takamoto... mas empatados. Ogier voltou a vencer na penultima especial, 3,8 segundos na frente de Formaux, 6,2 sobre Gus Greensmith e 8,3 sobre Takamoto.
"Neste rali, minha abordagem foi de 50 a 60 por cento no máximo, não cometer erros e ser o mais suave possível. É uma pena que Thierry não tenha conseguido resolver. Vamos ver - agora vamos voltar para a Estónia, então deverá ser divertido.", disse o estónio, no final da Power Stage.
Depois dos três primeiros, Gus Greensmith foi o quarto, passando na última especial o carro de Adrien Formaux, quinto a 1.54,7, a distância minima entre ambos num rali como este!
Kalle Rovanpera foi o sexto, bem distante de todos eles, a 10.53,4, seguido pelos quenianos Onkar Rai (a 29.26,4), Karan Patel (a 33.30,4) e Carl Tundo (a 36.40,7). Elfyn Evans fechou os pontos, mas a 49.22,7, uma distância bem considerável.
Destaque final para Sobeslaw Zadasda. O piloto polaco terminou a prova na 25ª posição, mas o mais espantoso é que ele tem 91 (!) anos e concorreu num Ford Fiesta Rally3 e cortou a meta, perante o aplauso de todos. É um feito e tanto, num dos ralis mais duros do mundo.
O WRC prossegue a meio de junho, em paragens estonianas.
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