Na altura dessa corrida, o meio da temporada, quem liderava com "folgas" era o argentino Carlos Reutemann, que saia de Dijon-Prenois com onze pontos de avanço, apesar de nessa corrida ter sido largamente prejudicado com as escolhas de pneus, que o relegaram para a décima posição, a duas voltas do vencedor. E pior: viu Nelson Piquet, um dos seus rivais, conseguir pontuar com os quatro da terceira posição, diminuindo a diferença.
Falo agora do argentino porque, como sabem, ele está gravemente doente. Entrando e saindo do hospital desde há cerca de dois meses, o agora senador, de 79 anos, viu esta terça-feira o seu quadro agravado devido a novo sangramento digestivo, que o colocou nos Cuidados Intensivos.
Reutemann não teve vida facilitada nos últimos quatro anos em termos de saúde: teve de retirar um tumor no fígado, que o levou a uma extensa recuperação, superior a três meses, e desde então viu agravadas outras enfermidades, como uma hipertensão crónica e uma anemia hepática. E é por causa disso que Reutemann decidiu que no final deste ano se iria retirar do Senado, ele que já tinha espaçado as suas presenças em Buenos Aires.
Apesar das maleitas da idade, desejam-se as melhoras a "Lole".
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