Nascido a 3 de junho de 1937 em Caen, e filho de um negociante de vinhos, apaixonou-se pelo automobilismo na adolescência, ao ver correr Stirling Moss nas pistas ao pé da sua terra natal, e começou a tentar a sua sorte em 1962, quando decidiu tirar um curso na Jim Russell Drivers School, depois de ler o anuncio na revista Sport Auto. Pouco dpeois, este abre uma filial francesa no circuito de Magny-Cours, e ali nasce o Volant Shell, do qual ele também se inscreve, pois o prémio era uma temporada na Formula 3 francesa, com todas as despesas pagas. Com bom aproveitamento em ambas, decidiu apostar numa carreira na Formula 3 francesa, apoiado pela Shell. Em 1965, passa para a Matra, que tinha acabado de montar uma equipa nessa categoria, na companhia de Jean-Pierre Beltoise, Henri Pascarolo e Johnny Servoz-Gavin. Todos acabarão por seguir para a Formula 1, excepto ele. Tem as suas primeiras participações nas 24 horas de Le Mans, ao lado de Pescarolo, mas não termina.
Em 1970, torna-se campeão francês de Formula 3, com um Tecno, e no ano seguinte, passa para a Formula 2, num March da Shell Arnold Team, ao lado de Jean-Pierre Jarier. Em 1972, é candidato ao título, vencendo três provas, mas perde o título a favor do britânico Mike Hailwood. Contudo, nesta altura, ele já estava a caminho dos 35 anos e os planos para correr na Formula 1 não mais se materializaram. E quando a Matra procurava gente para competir na temporada de Endurance de 1973, Jaussaud nem olhou para trás.
No final, mais do que uma vitória francesa e uma da marca do losango, que foi comemorada com um passeio nos Champes Elisées, em Paris, era também o fechar de uma parte do projeto e investir a cem por cento no projeto da Formula 1. Jaussaud torna-se piloto de testes da marca, mas claro, nunca terá a oportunidade de andar em Grandes Prémios.
Pelo meio, participa no rally Patis-Dakar, onde em 1982 acaba na terceira posição, a bordo de um Mercedes Classe G. Passa o resto da década a palmilhar as dunas do norte de África, até 1992, quando participa em camiões Hino. A partir desse ano, abandona o automobilismo ativo e passa a ser instrutor de condução e participante ativo nas diversos clássicos de automobilismo em França.
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