Rovanpera terminou a prova com uma vantagem de 42,1 segundos sobre Ott Tanak e 1.11,3 sobre Sebastien Ogier, que conseguiu uma vantagem de quase dois minutos sobre o quarto classificado, Dani Sordo, que ficou a 3.01,0.
“Não me senti confortável ao vir para cá, mas apenas mostrou que agora tudo está a correr bem para nós e que podemos realmente dar o nosso melhor. Muito obrigado à equipa, todos fizeram um excelente trabalho. Tínhamos um carro perfeito e também um desempenho difícil. O rally correu sem problemas o tempo todo. Espero pelo menos a mesma velocidade na Finlândia, mas vamos ver.", disse Rovanpera no final da Power Stage.
O último dia tinha apenas três especiais para serem feitas, a passagem dupla por Tarzan e a classificativa de Pyrigos. Com Rovanpera a controlar tudo, começou o dia a triunfar na primeira passagem por Tarzan - a segunda seria a Power Stage - mas triunfou com 14,1 segundos de vantagem sobre Tanak, algo incrível até aquele momento. A especial ficou marcada pela desistência de Pierre Loubet, vitima de avaria.
Tanak reagiu na classificativa mais longa do rali, com 33,20 quilómetros, vencendo-a mas conseguindo apenas recuperar 9,9 segundos para o finlandês da Toyota, que foi quarto na especial, atrás dos franceses Adrian Formaux e Sebastien Ogier. Nas depois, Rovanpera venceu na Power Stage e garantiu a vitória, na frente de Evans e Ogier, numa tripla da Toyota.
“Quando ele é capaz de conduzir na neve, terra e asfalto, sim, é um piloto completo. O Kalle tem bom desempenho em todas as superfícies…”, começou por dizer Jari-Matti Latvala, agora diretor desportivo da Toyota Gazoo Racing no final do rali, em entrevista à Autosport portuguesa. “Ganhar o seu segundo evento nesta temporada, que é verdadeiramente a sua primeira temporada completa no WRC – ano passado não conta – é porque deve ter elementos para se tornar um campeão. Mas como o Seb sabe, ganhar o campeonato é difícil, é também preciso um pouco de sorte. Precisa que tudo se junte, mas com certeza o Kalle alcançou um marco na sua carreira. Acho que veremos dele grandes vitórias, mas vamos passo a passo, sem colocar demasiada pressão…”, concluiu.
Depois dos quatro primeiros, ficou o Ford de Gus Greensmith, a uns distantes 5.45,0, na frente de Elfyn Evans, que ficando a 6.42,7, parece que as suas chances de título também ficaram bem longe. Adrien Formaux foi o sétimo, a 6.54,4, loge de Thierry Neuville, oitavo num rali bem complicado para ele, a 8.41,1. E a fechar o "top ten" ficaram os Rally2 de Andreas Mikeslen, a 9.02,5 e o de Marco Bulcacia, a 9.19,2.
O WRC prossegue no inicio de outubro, na Finlândia.
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