Numa temporada definida apenas na última volta, e com gente ainda inconformada com o resultado, as imagens parecem mais de satisfação não só por aquilo que fizeram ao longo do ano, como também por aquilo que fizeram na carreira, os seus serviços desportivos, de prestígio para a nação britânica - sete títulos mundiais, igualando Michael Schumacher - e o seu legado para além do desporto.
Para a Red Bull, passar a ideia de que a Mercedes não é invencível foi ótimo para a sua autoestima, mas também para a Formula 1, que está a ganhar cada vez mais adeptos por causa de programas como o "Drive to Survive". Uma temporada disputadíssima, com momentos de tensão, e numa era onde as quebras mecânicas são pouco mais do que zero, um momento de fraqueza revelou-se decisivo. Poderia ter sido em Baku, quando o pneu de Max Verstappen rebentou, ou em Silverstone, quando ambos colidiram na entrada da curva Copse, mas foi apenas quando numa situação de Safety Car, e um foi às boxes e o outro não. Com duas máquinas idênticas, foram momentos humanos os mais decisivos.
Como disse no domingo: glória aos campeões, honra aos vencidos. E em 2022, com novas máquinas, e novos tipos de pneus, veremos que tipo de campeonato isto nos providenciará.
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